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Governo Federal tem obrigações a cumprir com o Espírito Santo, diz governador

posse2Após tomar posse como governador do Espírito Santo na Assembleia Legislativa (Ales), na tarde desta terça-feira (1º), Renato Casagrande (PSB) rumou para Palácio Anchieta, onde chegou para receber a faixa de chefe do Executivo capixaba do ex-governador Paulo Hartung (MDB), que cumpriu todos os protocolos respeitosamente.

Pontualmente às 16h30, o nome de Casagrande, pela segunda vez governador do Espírito Santo, era anunciado no salão do Palácio aos gritos de “o Casão voltou”, pelos presentes, entre os quais estavam prefeitos de todo o Espírito Santo, novos secretários e diretores de órgãos Estatais, presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, representantes religiosos e os ex-governadores Max Mauro, José Ignácio e Vitor Buaiz.

Em sua fala, Casagrande manifestou pesar pela morte do ex-governador Gerson Camata –assassinado com um tiro no dia 26 de dezembro de 2018; exaltou sua vice, Jacqueline Moraes – a primeira mulher, e negra, a ser vice-governadora do Estado; falou sobra a mistura entre experiência e inovação que são características de sua equipe de secretários; descreveu a alegria e da grande responsabilidade de estar de volta ao cargo de governador e não perdeu a oportunidade de fazer críticas a gestão de seu antecessor.

Um dos pontos que chamaram a atenção em seu discurso foi a relação entre o governo capixaba e o governo Federal, sob o comando de Jair Bolsonaro (PSL). O governador capixaba afirmou que, com relação à União, o objetivo é cobrar a “enorme dívida” federal no Espírito Santo, que englobam obras de duplicação nas BRs 101 e 262 e na base logística capixaba, para que o Espírito Santo cresça em competitividade, atraindo empreendedores.

“Vamos trabalhar junto ao Governo Federal, com o apoio da nossa bancada para resgatar pelo menos parte da enorme dívida que a União acumulou com nosso Estado. Nós faremos uma ponte com o Governo Federal, para que ele possa cumprir com as suas obrigações aqui no Estado do ES, em especial aquelas mais urgentes que já deveriam ter sido solucionadas há muito tempo. Agora tivemos o resultado de um novo aeroporto, agora começamos a ter a duplicação da BR 101, agora demos um primeiro passo na duplicação da BR 262, mas nós temos que ter investimentos nas rodovias federais. Investimento nas ferrovias, especialmente na ferrovia litorânea sul, investimento em Porto, nossa base logística do estado é da década de 60. O ES tem que ser um Estado competitivo. E um item da competitividade do Estado é a plataforma logística. É o que temos de eficaz para que os empreendedores possam se desenvolver aqui no Estado”.

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Casagrande e Bolsonaro
Casagrande já esteve com o presidente Bolsonaro e parte de sua equipe e afirmou que ainda em janeiro fará visitas a ministros no objetivo de cobrar esses “passivos” que o governo federal deixou com a população capixaba. “Os governos todos passados não resolveram as questões de infraestrutura no ES, que são fundamentais para que tenhamos um estado mais competitivo”, declarou, frisando que já entrou na agenda do Espírito Santo com os ministros da Infraestrutura e da Fazenda.

Ele tem a intenção de continuar conversando com os ministros, antes de entrara efetivamente na agenda do Espírito Santo com Bolsonaro. “O que tem ainda é compromisso de comportamento, de relacionamento. Individual não tem data marcada. Mas a partir de agora começamos a fazer contato com o gabinete do presidente, com os ministros do presidente. Acho que é bom eu ir primeiro a alguns ministros antes de ir ao presidente Bolsonaro. Não que se eu tiver oportunidade não vá rapidamente. Mas ir aos ministros em momento para discutir, plantar a agenda capixaba junto aos ministros é importante”.

Casagrande conta com a bancada capixaba para fazer valer os interesses do Estado frente à União. Ele diz que será respeitoso, mas manterá suas posições políticas. “Acho que sim (existe boa vontade do governo federal com relação ao Espírito Santo). Aqui nós vamos ter uma bancada que majoritariamente vai ajudar o governo Bolsonaro. Eu ajudarei na tramitação de matérias no Congresso Nacional. A política exige respeito às pessoas. Manterei minhas posições políticas e minhas opiniões, mas serei sempre respeitoso com relação ao Governo Federal. Temos que chegar no Governo. A partir de segunda feira já começo a me reunir com os parlamentares capixabas”.

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