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Girafas entram para a lista de animais ameaçados de extinção

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2016/12/08/70x70/1_girafas-207872.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'58498e5c53b7b', 'cd_midia':207873, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2016/12/08/465x200/girafas_min_ec-207872.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Arquivo/EBC', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '465', 'cd_midia_h': '199', 'align': 'Left'}A população mundial de girafas sofreu redução de 40% nos últimos 30 anos, passando de 155 mil em 1985 para pouco mais de 97 mil em 2015. A enorme queda no número de girafas foi impulsionada por perda de habitat e caça ilegal, e a espécie foi classificada como “vulnerável” na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
O estado de conservação das girafas era, até agora, considerado de “menor preocupação” pela IUCN. Com a atualização da Lista Vermelha, divulgada hoje (8) na 13ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB COP13) em Cancún, no México, a espécie passou a receber especial atenção. As girafas entraram para a lista de vulneráveis porque em três gerações a população diminuiu mais de 30%.
A caça ilegal, a diminuição dos territórios dos seus habitats naturais, a expansão da agricultura e da mineração, o aumento do conflito entre humanos e animais selvagens e a agitação civil estão empurrando os mamíferos de longos pescoços para a extinção.
A Lista Vermelha da IUCN inclui 85.604 espécies, das quais 24.307 estão ameaçadas de extinção. A lista incluiu 742 novas espécies de aves reconhecidas e 11% delas estão ameaçadas de extinção. O número total de aves avaliadas atingiu 11.121 espécies.
A atualização das informações também incluiu avaliações de plantas como aveia, cevada, manga e outras espécies silvestres. Essas plantas são cada vez mais essenciais para a segurança alimentar da população mundial, porque sua diversidade genética pode ajudar a melhorar a resistência das culturas à doença, à seca e à salinidade.
“Esta atualização da Lista Vermelha da IUCN mostra que a escala da crise de extinção global pode ser maior do que pensávamos. Os governos reunidos na Cúpula da Organização das Nações Unidas sobre a biodiversidade em Cancún têm a responsabilidade de intensificar seus esforços para proteger a biodiversidade do nosso planeta – não apenas por sua própria causa, mas por imperativos humanos como segurança alimentar e desenvolvimento sustentável”, afirmou o diretor-geral da IUCN, Inger Andersen, em comunicado à imprensa.

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