Depois da tragédia que aconteceu em Mariana, em Minas Gerais, e com o impacto ambiental em cidades mineiras e capixabas, os municípios debatem estratégias para se reerguerem. A Câmara Municipal de Baixo Guandu, Espírito Santo; e de Resplendor, Minas Gerais farão na quinta-feira (10), no Teatro Dom Bosco, em Baixo Guandu, o Fórum Legislativo Interestadual de Desenvolvimento Sustentável com a temática “O impacto da tragédia e as ações de recuperação da biodiversidade da bacia hidrográfica do Rio Doce”. Os moradores que desejarem participar do evento podem se inscrever gratuitamente no local.
Foram convidados para o Fórum deputados federais e estaduais, vereadores e prefeitos dos municípios onde o Rio Doce passa. A palestra está aberta também para à população.
“O fórum tem como objetivo alertar a população sobre a atual situação do Rio. Além disso, depois da sessão será feita uma carta onde vamos cobrar das autoridades competentes providências do estrago que a lama deixou”, disse o coordenador da Comissão Parlamentar de Estudos- Rio Doce (Cipe), Hernandes Moura.
Ele destacou que o desastre de Mariana causou perdas no turismo e na peca de Regência, em Linhares. “Lá (Regência) acabou a pesca, os mercados estão fechando, as pousadas também, tudo era dependente do turismo marítimo que acabou com o rompimento da barragem. A água está completamente poluída”.
De acordo com o presidente da Cipe no Espírito Santo, a sessão será também para ouvir deputados e vereadores, além de especialistas que tenham sugestões para contribuir com a restauração da bacia do Rio Doce.
A tragédia ocorreu em novembro de 2015, onde a barragem de Fundão, da mineradora Samarco se rompeu, afetou municípios mineiros e três cidades capixabas: Colatina, Linhares, Marilândia e Baixo Guando.
Por Esthefany Mesquita