O tsunami que assolou o País com as informações do suposto deplerável comportamento do presidente Michel Temer, não deixa dúvida: precisamos de uma reforma anticorrupção.
Ainda que se deva observar, sempre, o princípiom da preseunção de inocêrcia, Temer não tem mais condições éticas para governar o Brasil.
Não se pode, no entanto, esquecer de que ele é apenas uma peça no lamaçal político brasileiro, que tem outras figuras ilustres, porquanto em comum têm o cinismo que beira à sociopatia.
O Brasil de Michel Temer, Lula da Silva, Dilma Rousseff, Aécio Neves, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira não é o Brasil do povo sofrido, vilipendiado,estuprado por uma corja que se incrustou ilicitamente no poder.
Se Temer for afastado – e acho que a renúncia é mais digna – a Presidência da República será exercida pelo deputado Rodrigo Maia, envolvido até a alma em escândalos de corrupção.
Em caso de renúncia, o Congresso Nacional deverá escolher o sucessor, em processo indireto, no prazo de 30 dias.
Mas a questão é: o Brasil e o povo brasileiro quer um presidente eleito por um congresso majoritariamente investigado e corrupto?
Definitivamente, não.
Não vejo saída fora da aprovação de emenda constitucional antecipando a eleição direta do futuro presidente.
Mais do que isso, o sucessor de Temer deve ter como atribuição fundamental a convocação de uma assembleia nacional constituinte que promova a reforma mais ansiada pela Nação: a ética emoral.
Não haverá sentido antecipar eleições presidenciais se os candidatos foram os mesmos bandidos de sempre, sejam Lula e Dilma, do PT, seja Aécio Neves, do PSDB, ou qualquer bunda suja que vem emporcalhando a vida pública brasileira há pelo menos três décadas.
Não é lícito, então, imaginar que os delatores que fizeram ruir a casa de Michel Temer seja considerados idôneos apenas a partir de agora, porque foram os mesmos que nominaram Lula da Silva e Dilma Rousseff nesse mar de lamas.
Ou a delação só é verdadeira a partir do envolvimento de Michel Temer?
Beira o cinismo absoluto esse sentimento esquerdopata de que agora impeachment não é golpe, gravar presidente não é golpe, delação premiada é coisa séria e que a Lava-Jato vai salvar o País.
Enquanto essa quadrilha procura formas e meios de desmetir os fatos insofismáveis, o povo continua morrendo na fila dos hospitais, no trânsito e nas ruas, vítimas de violência.
Somos um País de 14 milhões de desempregados.
Quero quer que se demitíssimos uns mil, entre deputados, senadores, ministros, governadores, prefeitos, presidente e ex-presidentes, em muito tempo tempo a riqueza produzida pelo povo brasileiro seria suficiente para acabar com a miséria.
Hora de colocar na rua, primeiro, e na cadeia, em seguida, esse bando de fariseus do sepulcro caiado.