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Festival da Torta Capixaba segue até domingo na Ilha das Caieiras

Wéverton Campos – [email protected]

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Margareth Barreto Correa, 49, disse que o movimento foi fraco no primeiro dia, mas que amanhã mais pessoas devem comparecer ao local. Correa faz torta capixaba há, pelo menos, 15 anos, e participa do festival há dois anos. “Recebemos muita gente de outros estados como Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo”, afirmou.
A educadora social Vanusa Lyrio dos Santos Araújo, 37, já vende a torta capixaba há 20 anos junto com os familiares, que formam uma espécie de cooperativa. “Somos em umas 12 pessoas e cada um realiza uma tarefa diferente. Um pesca, outro cozinha e há um revezamento de quem fica na barraca ou transporta os produtos”, contou. Assim como Margareth e a grande maioria das barracas, Vanusa vende a torta a R$ 80,00 o quilo.
Participando do festival pela primeira vez, a pedagoga Margareth Gomes, 45, moradora de Itapoã, em Vila Velha, gostou do que viu. “Gosto muito da torta capixaba e aqui a gente sabe que é tradicional. Nos supermercados só vendem a de palmito e bacalhau, não é completa como a daqui”, comentou. A torta tradicional capixaba leva ingredientes como siri desfiado, sururu e camarão, além do bacalhau e do palmito.
As professoras Rosi Andrea Mendes, 47, e Mônica Cardoso de Lima, 48, moradoras de Jardim da Penha, em Vitória, também visitaram o festival e se propuseram a degustar tortas capixabas comercializadas em diversas barracas diferentes. “Venho pela segunda vez ao festival e desta vez estou comendo aqui mesmo. Na outra ocasião levei a torta para casa”, disse Mendes, que elogiou o tempero da receita.
Já Lima visitou o festival pela primeira vez e fez comentários sobre os preços cobrados pela iguaria. “O preço é bastante interessante, considerando o trabalho quase artesanal que dá para fazer”, finalizou ela. Mesmo tendo degustado alguns pratos no local, as amigas não dispensaram levar sacolas com torta para casa.
Segundo o secretário de Turismo, Trabalho e Renda de Vitória, Leonardo Krohling, para que algum elemento de uma cultura seja considerado patrimônio, esse deve ser valorizado. “É o resgate de um espaço, de suas representações. O festival ganha uma expressão e enriquece toda uma região de destaque na cidade e que serve de referência aos moradores e turistas, mas que necessita de organização e planejamento contínuo”, destacou Krohling.
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Além das delícias oferecidas, o Festival da Torta Capixaba também terá programação cultural. No sábado (19), a partir das 12 horas, haverá show da cantora Viviane Miranda & Banda. Viviane é cantora desde 1998, conhecida por seu repertório eclético e por se apresentar em diversos shows e barzinhos da Grande Vitória.
Com a ação “Curto Circuito”, o Circuito Cultural fará apresentações entre as 11 e 16 horas dos núcleos de Balé, Cavaquinho, Percussão, Danças Urbanas e Capoeira. A partir das 18h30, exibirá filmes do núcleo de Audiovisual. No domingo (20), a partir das 12 horas, a Cia. Manguerê de Artes Cênicas apresentará o espetáculo circense “Hoje tem espetáculo. Tem sim Senhor!”.
Trânsito
Para a realização da festa, a Rua Felicidade Correa dos Santos, no trecho entre a Rua Amadeu Muniz Correa e a Avenida Beira Mar, na Ilha das Caieiras, estará totalmente interditada até domingo. O trânsito será desviado pelas vias adjacentes.
Origens
A Ilha das Caieiras teve sua origem durante a colonização. O local servia de movimentação comercial para desembarque de mercadorias que chegavam do interior. Seu nome tem sua história ligada à produção artesanal de cal e de ostra que era feita ali.
No local, diversos restaurantes foram erguidos pelos moradores em suas próprias residências, para oferecer aos visitantes a culinária tradicional capixaba.

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