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Felipe Melo celebra título pelo Palmeiras: ‘Queria fazer história aqui’

Após a conquista do título do Campeonato Brasileiro de 2016, a direção do Palmeiras partiu para o mercado atrás de um volante com a “cara” da Copa Libertadores. Pouco tempo depois, Felipe Melo desembarcava na Academia de Futebol. Depois de dez anos na Europa, ele chegou e disse que se precisasse “dar tapa na cara de uruguaio”, ele daria. Ganhou a torcida e foi profético.

“Abri mão de muita coisa para vir ao Palmeiras. Tinha contrato na Europa, mas queria fazer história em um clube do tamanho desse aqui”, disse o jogador logo após a conquista do decacampeonato, ainda no gramado de São Januário.

A primeira temporada de Felipe Melo no Palmeiras foi tumultuada. Em um jogo contra o Peñarol, em Montevidéu, o meia uruguaio Matías Mier correu para cima do volante após uma jogada ríspida. Acuado, o palmeirense, que é chamado de “Cachorro Louco” pelos palmeirenses, deu um soco no rosto do uruguaio. Ganhou ainda mais o apoio da torcida.

Ainda em 2017, entrou em rota de colisão com o então técnico Cuca, foi afastado, mas a pressão da maior parte da torcida fez com que a direção do clube o reintegrasse ao elenco.

Foi com a chegada de Felipão ao comando do time que o “Pitbull”, apelido que Felipe Melo ganhou da torcida do Galatasaray, da Turquia, reencontrou seu melhor futebol. Sob as ordens do técnico pentacampeão do mundo com a seleção brasileira, o atleta passou a dar menos entrevistas polêmicas e seu rendimento melhorou.

Em setembro, o próprio jogador comentou sobre sua mudança com o novo chefe. “A chegada de um treinador como o Felipão ajuda muito, é um cara com muita experiência, não só profissional, mas de vida também. A gente está sempre aprendendo e aberto para poder melhorar”, afirmou o jogador.

Apesar de ter falhado no jogo de volta da semifinal da Libertadores, quando não deu o bote no atacante argentino Benedetto, do Boca Juniors, e o Palmeiras levou o gol de empate , Felipe Melo se recuperou e até anotou um gol importante na reta final do Nacional, contra o Fluminense.

Contra o Vasco, Felipe Melo foi preciso nos desarmes e celebrava cada bola afastada da meta. Emocionado, chorou ao ser abraçado por Deyverson, Jaílson e Antônio Carlos. “Estou feliz por que esse grupo entra para a história do clube. Ganhamos um dos campeonatos mais difíceis do mundo. Não sei se já posso ser chamado de ídolo, mas tenho esse título muito importante”, celebrou.

Glauco de Pierri
Estadao Conteudo
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