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Falta de pediatra é reclamação no PA de São Pedro

por Gustavo Gouvêa – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/11/21/1_2013_11_21_10_31_07-46968.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'528e759a9cfa0', 'cd_midia':46960, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/11/21/2013_11_21_10_31_07-46960.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Fernando Quintiliano', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '262', 'align': 'Right'}A reclamação da população da grande São Pedro com relação ao Pronto Atendimento (PA) local não vem de hoje. Além de terem de esperar às vezes até mais tempo do que às quatro horas máximas – dependendo da urgência do atendimento – agora quem está sofrendo são as crianças com os contratempos que acontecem por conta do déficit de pediatras.
Mãe de dois filhos, a cozinheira Miriele Rangel, de 25 anos, relatou que nos últimos dois meses, em três ocasiões não encontrou nenhum profissional disponível para atender suas crianças na parte da manhã, horário em que costuma levar seus filhos para serem atendidos.
“Na sexta passada vim aqui e não encontrei pediatra. Quando isso acontece eles me mandam ir para o PA da Enseada do Suá. Não gosto do atendimento daqui, pois na maioria das vezes é muito demorado. Só venho aqui mesmo porque não tenho outra escolha”, disse a cozinheira, que conseguiu ser atendida em menos de uma hora, desta vez. “Foi a primeira vez, para ser sincera. Aconteceu por que meus filhos são as únicas crianças aqui hoje”, concluiu.
A mesma reclamação vem da dona de casa Mara Santos, de 48 anos. Ela, que quando precisa, costuma ir à unidade na parte da noite, relata que os médicos não dão a devida atenção à criança quando o caso não é grave.
“Quando tem pediatra o atendimento não é adequado. Muitas vezes receitam remédio que não faz o efeito necessário e as crianças continuam doentes. Só quando a situação da criança é muito grave eles atendem, dão uma injeção e mandam ir embora”, desabafa Mara.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus), que responde pelos pronto-atendimentos de São Pedro e da Enseada do Suá, informou que em São Pedro existem quatro clínicos de dia e três a noite, e que os dois pediatras trabalham em plantões de 12 horas. A Secretaria admite que há o problema da falta de médicos, sobretudo pediatras, cirurgiões e especialistas, mas que há dificuldade de contratação apesar do processo seletivo estar aberto.
Segundo a Semus, quando não há pediatras disponíveis em São Pedro, as crianças são encaminhadas para o PA da Enseada do Suá. Quando os casos são mais graves, as crianças vão para a outra unidade na ambulância da Prefeitura. Além disso, as pessoas podem demorar até quatro horas para serem atendidas, de acordo com a gravidade do problema.

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