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Exemplos de homens que cumpriram com bastante êxito a “missão papai”

Jéssica Alves Maciel – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/08/09/1_wp_000059-33942.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5205822c7d943', 'cd_midia':33937, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/08/09/wp_000059-33937.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Arquivo de Família', 'ds_midia_titlo': 'luiz e as filhas', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '380', 'cd_midia_h': '285', 'align': 'Left'}“Meu pai, meu herói!”. Assim resumem as irmãs Stephanie e Greici Kelly Lopes Coelho, 25 e 22, respectivamente, filhas do autônomo Luizmar Lopes Coelho, o senhor Luiz, 48. As duas se derretem ao falar do pai, a quem chama de “pãe” (uma mistura de pai e mãe), pois, sozinho, criou as duas e, com elas, aprendeu a lidar com o universo feminino.
“Quando me separei, a Stephanie tinha 10 anos e Greici,seis. Enfrentei as dificuldades de cuidar de duas meninas, de entender o universo das mulheres, mas cada uma delas foi superada. A mais velha foi a que me deu mais trabalho na adolescência, mas isso me ajudou a entender melhor as mulheres, suas instabilidades hormonais e como isso afeta o emocional”, conta orgulhoso.
Luiz, que também é pai de Jhenifer, 27, e Yasmin, 2, furto de outros relacionamentos,comemora ver tudo que as filhas alcançaram. “Minhas filhas são os melhores presentes que Deus me deu. Enquanto eu tiver forças, farei de tudo por elas. A Stephanie está casada, tem uma filha de três anos e grávida novamente. A Greici se forma esse mês em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Quando eu vejo a felicidade no olho delas, tudo o que elas alcançaram, eu percebo que todo o esforço valeu a pena”, diz emocionado.
Assim como aprendeu com Luiz, Stephanie quer ensinar os filhos a viverem de maneira honesta para se tornarem pessoas dignas. “Meu pai sempre foi meu exemplo do que um homem deve ser. Cresci o vendo sair pra trabalhar às 05h30 da manhã, sempre carinhoso, prestativo e correto. Se existe alguém que não tem inimigos, esse alguém é ele. Algumas coisas ele me ensinou sem nem eu mesma perceber que estava aprendendo. As frases ‘não se consegue nada no grito’, ‘saiba pedir e saiba merecer’, ‘o melhor marido de uma mulher é um bom estudo e um bom emprego’, ‘saiba viver honestamente e contente com o que você é capaz de conquistar e não deseje nada que não te pertença’ ecoam na minha memória como mandamentos a serem seguidos. Acho que ele nem se lembra de ter ensinado isso”.
O autônomo também faz questão de falar das outras duas filhas, no melhor estilo “pai babão”. Sobretudo da caçula, a que chama de xodó. “Tenho a Yasmin, de 2 anos, que é o meu xodó hoje. Faço tudo com ela”.
Luizmar Lopes é só um exemplo de homem que se dedicou a aprimorar o dom da paternidade. No próximo domingo (11) ele diz que a celebração maior é o sentimento de companheirismo e superação de cada etapa enfrentada com as filhas. E ele garante: o amor capaz de suportar tudo.
Uma vida iniciada só com ele
A assistente social e intérprete de libras,Nathália Coura, 27, gosta de se apresentar como filha do carreteiro Ângelo do Carmo, 59. Esse orgulho do paizão é resultado de uma história de vida iniciada somente com ele. “Os meus pais moravam em Vitória, mas a minha mãe preferiu realizar o parto em Timóteo, interior de Minas Gerais, onde mora a família dela. Cerca de 10 horas depois que eu nasci, minha mãe teve uma hemorragia e faleceu. O meu pai decidiu que voltaria para Vitória comigo, pois, além de ter o emprego e residência fixa na cidade, também quis me criar. Nos sete primeiros meses ele se desdobrou para me criar sozinho”, relata Nathalia.
Após esse período o carreteiro conheceu Neide, com quem se casou e até hoje, juntos, cria, a assistente social até hoje. “Como não posso ter filhos, recebi Nathalia como minha filha. Nós nunca escondemos a verdadedela, que tem na certidão de nascimento o nome de sua mãe, Marise Coura. Mas ela tem um carinho muito grande por mim e sempre me chamou de mãe”.
O diretor do Departamento de Tecnologia da Informação da Prefeitura da Serra, José Agrício,também decidiu que ser pai seria sua primeira grande profissão. Ele cria o filho Guilherme, 8, desde que ele tinha apenas dois, quando se separou da mãe do garoto. “Desde quando eu me separei optei pela guarda do meu filho. O Guilherme é uma criança muito tranquila, sempre tivemos um ótimo relacionamento e uma ligação muito forte, até mesmo antes da separação”.
Para Agrício, o sinal de que está cumprindo bem o seu papel de pai é a maneira como o filho demonstra gostar de ficar mais perto dele. Apesar de Guilherme ter aceitado bem a separação dos pais, ele chegou a ser levado a um psicólogo, pois a mãe quis entender os motivos de ele não querer ficar com ela.
“A mãe dele chegou a levá-lo ao psicólogo, mas ela afirmou que a separação não afetou em nada o psicológico do Guilherme. Ela (a mãe) levantou essa questão porque ele não gosta muito de ir onde ela mora. Ele até vai à casa dela, mas pede para buscá-lo. Ele não briga com a mãe, só tem a preferência de ficar comigo”, contou o orgulhoso pai.

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