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Estudantes de Vitória participam da maior triagem odontológica do mundo

por  Leone Oliveira – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/03/25/1_391_file-61667.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5331fe150fa69', 'cd_midia':61661, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/03/25/391_file-61661.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': ' Divulgação', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '233', 'align': 'Left'}Uma ação realizada nesta terça-feira (25), simultaneamente, em 270 municípios brasileiros, além de outros países da América Latina e Portugal proporcionou a oportunidade para crianças e adolescentes, com idade entre 11 e 17 anos, de participar da maior triagem odontológica do mundo. Em Vitória, o local escolhido para a atividade foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental Marieta Escobar, no bairro Santa Martha.
Essa foi a segunda edição da parceria entre o projeto Dentista do Bem e a Oral B, a primeira foi no ano passado. Os municípios e países onde a ação ocorre são locais de atuação do projeto. “É uma maneira de chamar a atenção tanto da sociedade quanto dos dentistas”, disse a cirurgiã-dentista e uma das coordenadoras do projeto Dentista do Bem, em Vitória, Maíra Cani Gama.
De acordo com ela, é difícil para o projeto atender a todas as faixas etárias, por isso foi preciso delimitar um público-alvo. “Foram escolhidas crianças e adolescentes, porque essa é uma faixa etária que está com a vida social mais ativa, autoestima, relacionamentos e primeiro emprego”, explicou.
Em Vitória, são 100 dentista voluntários ligados ao projeto Dentista do Bem. De acordo com Maíra, cerca de 250 crianças já são atendidas pelo projeto na Capital. Todo o tratamento é gratuito, mesmo que seja preciso o uso de aparelho ou prótese dentária.
Aproximadamente, 300 crianças participaram da triagem nesta terça-feira, na Emef Marieta Escobar. A expectativa é que 30% delas sejam selecionadas para acompanhamento odontológico.
As crianças – com a autorização dos pais – preenchem fichas. Essas fichas são encaminhadas para o escritório do projeto em São Paulo, que é responsável por fazer a seleção com base na ficha e no questionário socioeconômico. O jovem selecionado recebe uma carta com o endereço e contato do dentista voluntário mais próximo à residência dele para marcar a primeira consulta. O profissional também recebe o comunicado de que o jovem vai entrar em contato com o consultório para marcar a consulta.
Todo esse processo é acompanhado pelo escritório do projeto que entra em contato com o dentista para saber se o jovem selecionado marcou a consulta para iniciar o tratamento odontológico. O acompanhamento é feito até que os jovens selecionados completem 18 anos.
Maíra explica que o tratamento ortodôntico é o mais recorrente, uma vez que não é oferecido pelo sistema público e ainda hoje custa caro.
Os estudantes da Emef Marieta Escobar parecem ter aprovado a iniciativa realizada pela parceria entre o projeto Dentista do Bem e a Oral B. “Achei interessante, gostei dos argumentos dos dentistas. Me falaram que está tudo em ordem”,contou a adolescente Endrea Luiza Rangel Santana, 13 anos. “Achei muito legal para as crianças que não têm condições de pagar um dentista”, destacou o estudante Rubson Ramos Sousa, 12 anos.
No Espírito Santo, a triagem também aconteceu nos municípios de Serra, Cachoeiro de Itapemirim, Marataízes, Santa Teresa, Piúma, Linhares e São Mateus.
Mulheres vítimas de violência também vão receber atendimento odontológico
O projeto Dentista do Bem é uma iniciativa da Turma do Bem (TdB), uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), fundada em 2002. Outro projeto da organização é o Apolônias do Bem, que em parceira com a Coordenadoria Estadual de Enfrentamento à Violência Doméstica do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), vai realizar uma triagem com mulheres que foram vítimas de violência doméstica para que elas tenham tratamento odontológico.
Foram selecionadas 40 mulheres que estão sob medida protetiva (utilizam o botão do pânico), destas 10 receberão o tratamento. A triagem ocorrerá nos dias 24 e 31 de março, das 8 às 12 horas, no Centro de Atendimento às Vítimas de Violência e Discriminação (Cavvid), na avenida Maruípe, 2544, em Itararé, Vitória.
A iniciativa tem como objetivo devolver a autoestima dessas mulheres que foram agredidas por companheiros e que, no primeiro momento após romper o ciclo da violência intrafamiliar, recebem atendimento médico, apoio psicológico e assistência jurídica. O nome do projeto é inspirado na personagem histórica Apolônia que viveu, na cidade de Alexandria, no Egito, e morreu, em 249, após ser presa, espancada e ter seus dentes quebrados ou arrancados.

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