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Estado oferece cirurgias reparadoras para pacientes de Aids

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/09/02/1_sesa_orgaos_1903-36614.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5224a0f62bf37', 'cd_midia':36610, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/09/02/sesa_orgaos_1903-36610.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Divulgação', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '360', 'cd_midia_h': '240', 'align': 'Left'}A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) começou a ofertar cirurgias reparadoras para pacientes de Aids com lipodistrofia, problema comum em pessoas que usam medicação antirretroviral e, por isso, sofrem mudanças no corpo que incluem perda ou acúmulo de gordura. Os primeiros procedimentos já foram realizados, neste mês, na Santa Casa de Misericórdia de Vitória, único hospital no Espírito Santo credenciado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar esse tipo de cirurgia. A novidade representa um avanço para os pacientes de Aids no Espírito Santo.

Segundo a coordenadora do Programa de DST/Aids da Sesa, Sandra Fagundes, pelo menos 36 pacientes no Estado aguardavam o início desse serviço, que inclui plástica no abdômen por lipoaspiração ou por incisão para retirada de tecido gorduroso; redução mamária e lipoaspiração de giba (depósito de gordura na área abaixo do pescoço).

Sandra Fagundes destaca que o medicamento que trata a Aids provoca mudanças indesejáveis no corpo do indivíduo e é importante que o Governo ofereça condições de corrigir essas alterações anatômicas que afetam esteticamente e podem levar o paciente à depressão, à exclusão social, e até, eventualmente, ao abandono do tratamento e agravamento da doença.

“É uma medida importante para elevar a autoestima desses pacientes e devolvê-los ao convívio social, aumentando sua qualidade de vida”, afirma a coordenadora. Pelo contrato entre a Sesa e a Santa Casa de Misericórdia de Vitória (instituição filantrópica), a estimativa é que sejam realizadas cinco cirurgias por mês.

Desde 2006, a Santa Casa de Vitória e o Hospital das Clínicas (Hucam) já oferecem procedimento de preenchimento facial a pacientes que desenvolvem atrofia dos músculos da face em função do uso de antirretrovirais.

Atualmente, no Espírito Santo, 3.978 pacientes fazem uso de antirretrovirais e são acompanhados nos 22 Serviços de Atendimento Especializados em HIV/Aids (SAE) do Estado.

Para ter acesso ao serviço de referência em lipodistrofia que está funcionando na Santa Casa será preciso encaminhamento por um SAE. O paciente passará, então, por uma consulta de avaliação com cirurgião plástico.

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