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Espírito Santo tem melhor nota do País no ensino médio público, aponta estudo

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A rede pública do Espírito Santo tem o melhor resultado do País em Português e Matemática no ensino médio, etapa mais crítica da educação básica brasileira.

Outro posicionamento positivo para o Espírito Santo diz respeito ao conhecimento dos alunos. O resultado é de 28%. Em português, o índice ficou em 20%.

A subsecretária de planejamento e avaliação, Andressa Buss, afirmou que os bons resultados são advindos dos programas prioritários da educação, entre eles o Escola Viva, o Programa Jovens de Futuro e o Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo (Paes).

Outras estratégias apontadas por ela são o apoio ao professor e diretor e o uso de sistemas informatizados. “Na prática, significa mais igualdade de condições para disputa no mercado de trabalho e nas condições de acesso ao ensino superior. Sendo assim, condições de competir em igualdade para o que esses alunos tiverem como projeto de vida”.

Neste ponto, são classificados três níveis de conhecimento: insuficiente, básico e avançado, colocando o estado no nível básico. A subsecretária ressalta que em uma pesquisa desse nível, não se espera, numa escala de 0 a 10, um resultado 10 para uma rede de educação, visto que é necessário que a prova seja avaliativa para todo tipo de aluno, desde o que possuem problemas de aprendizagem, até os mais dotados.

Diante desse contexto, a subsecretária destaca que cada vez que os alunos estiverem mais próximos do nível avançado, as provas ficarão cada vez mais difíceis, para que seja possível avaliar todo tipo de aluno. “Esses alunos são capazes de desenvolver numa avaliação questões que a gente considera de médio para difícil. Então eles conseguem, comparativamente ao cenário nacional, ter destaque nas avaliações, tanto em concursos públicos, processos seletivos para ensino superior, empregos e o que eles quiserem fazer”.

Em conclusões gerais, o estado apresentou crescimento em todas as séries e anos avaliados e está entre com a maior proficiência média do país. O crescimento em língua portuguesa no ensino médio do país está estagnado, enquanto do estado foi de 10,5 pontos. Já em matemática o estado cresceu 6,2 pontos de 2015 para 2017, enquanto o Brasil cresceu apenas 1 ponto.

Para o Espírito Santo, o maior influenciador desses valores são os dados do Ensino Médio, visto que apresentam a maior parte da educação da rede estadual. A rede de ensino fundamental é coordenada em maioria pelos municípios, mas ainda assim influenciam nos resultados.

Atualmente, a rede pública estadual conta com 31.893 alunos, e 90% participaram das provas. As expectativas do estado agora estão para os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que devem sair na próxima semana.

O governador Paulo Hartung emitiu nota parabenizando os resultados.

“O excelente desempenho do ensino médio público do Espírito Santo, classificado como melhor do país, é a melhor notícia que eu poderia receber nessa reta final do meu mandato. Estamos falando de uma obra coletiva que nos dá muito orgulho. Eu realmente fico muito feliz com esse resultado, fruto de uma prioridade que sempre tivemos na nossa administração: a educação. Estou orgulhoso da equipe que temos na Secretaria de Estado de Educação, todos os professores, técnicos, colaboradores, uma rede muito determinada que envolve aproximadamente 20 mil pessoas aqui no Espírito Santo.  Parabenizo também nossos alunos e seus familiares por esse resultado inédito. Vivemos na sociedade do conhecimento e eu acredito que a melhor herança que podemos deixar às futuras gerações é o acesso ao saber. Esse é o melhor investimento para se produzir igualdade de oportunidade para todos”.

 A pesquisa

Até 2015 a pesquisa era apenas amostral por estado. A partir de 2017, passou também a ser por escola. Durante a avaliação, são analisados resultados de português e matemática.

Os números são da edição 2017 do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), mais importante exame para medir o desempenho dos alunos no País. A prova, que existe desde 1995, é aplicada pelo Ministério da Educação (MEC) para todos os estudantes do 5º ano e 9º ano do ensino fundamental, e do 3º do médio da rede pública.

Na última edição, escolas privadas puderam se voluntariar a participar (até 2017, o MEC selecionava esse grupo por amostragem). Essas notas são usadas para compor o Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb), que é bianual e inclui dados de aprovação.

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