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Espírito Santo registra 224 transplantes no semestre

Nos primeiros seis meses deste ano, o Espírito Santo registrou 224 transplantes de órgãos e tecidos, um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 215 transplantes. Órgãos como o rim, que apresenta o maior número de pessoas aguardando pelo procedimento, tiveram aumento de 50% no número de transplantes de doador vivo e cadáver. O de fígado também registrou aumento de 40% em relação ao número registrado no primeiro semestre de 2012.

As notificações em tempo hábil têm contribuído para que os processos abertos sejam bem-sucedidos, avalia a coordenadora da Central de Captação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Rosemery Erlacher. Ela explica que a Sesa tem investido na capacitação de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais dos hospitais notificantes quanto às ações para identificar pacientes em morte encefálica.

Segundo ela, esse tipo de capacitação ajuda a ampliar o número de notificações, como o que aconteceu no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, inaugurado em fevereiro e que realizou no mês passado as duas primeiras captações de múltiplos órgãos. Só de córneas, somou 11 captações em maio e junho.

Para Rosemery, o resultado desse trabalho se reflete em números positivos. Ela cita que a média de doadores no Espírito Santo é de 19,3 por milhão de habitante, bem acima da média nacional, que é de 12,6. Neste primeiro semestre, 38 órgãos e tecidos foram ofertados para outros estados, sendo 35 córneas, um fígado e dois corações. Em contrapartida, a Central registrou sete recepções no período: três fígados e quatro rins.

Mas os números de transplantes no Estado poderiam ser bem maiores. Só em junho, de 24 notificações de potenciais doadores, 10 foram negadas por familiares e somente quatro foram efetivadas.

“Infelizmente, o número de negativas por parte dos familiares desses pacientes identificados com morte encefálica ainda é muito grande. É preciso as pessoas se conscientizem mais sobre a importância da doação e quando alguém toma a decisão de ser doador deve avisar a família”, orienta a coordenadora.

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