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Espírito Santo recebe a itinerância da mostra fotográfica ‘Moderna para Sempre’

No dia 11 de abril, às 18h30, a exposição Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural desembarca no Palácio Anchieta, em Vitória. Com curadoria do fotógrafo e pesquisador Iatã Cannabrava, apresenta 118 imagens de artistas renomados da fotografia, com foco na importância do movimento modernista para a cultura e identidade brasileiras. A mostra permanece em cartaz até o dia 25 de junho. 

Moderna para Sempre abre às 17h30 com palestra do curador no Palácio da Cultura Sônia Cabral. Às 19h30, já no Palácio Anchieta, Cannabrava faz uma visita guiada com o público. De acordo com ele, diversas obras apresentadas na exposição são inéditas para o grande público, uma vez que ficavam restritas ao circuito fotoclubista.

De caráter itinerante, a exposição percorreu 11 cidades no Brasil e outras três na América Latina: Fortaleza, Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, Ribeirão Preto, São Paulo, Santos, Recife, Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro, sempre com diferentes recortes. No exterior, a mostra esteve em Assunção, no Paraguai, Cidade do México, no México, e Lima, no Peru. 

A exposição
A mostra exibe trabalhos considerados raros e que formam a coleção de fotografia modernista do acervo do Itaú Cultural. Entre os destaques, podem ser citadas obras como Formas (1950), de Eduardo Salvatore, que teve importante papel no cenário fotoclubista como um dos fundadores do Foto Cine Clube Bandeirante, em 1939, em São Paulo; a vintage, de data indefinida, Sem Título, do catalão que viveu exilado no Brasil Marcel Giró, além de Botellas (1950), Esboço (1960) e Autorretrato com sombra (1953); e Elos (1950), de Mario Fiori.

Obras dos fotógrafos José Oiticica Filho e Osmar Peçanha também integram a mostra. Do primeiro, há seis fotografias feitas entre 1949 e 1958, todas com a sua marca de forte contraste de claros e escuros e a relação entre pessoas, espaços vazios e a geometria, como em Triângulos Semelhantes, de 1949. Do segundo, há quatro obras – Palmas (1951), Equilíbrio (1960), Estacas (1981) e Linhas (1993). Outro expressivo membro do Foto Cine Clube Bandeirante, Thomaz Farkas, tem seus trabalhos como Energia (1940) e Bailarina do Balé da Juventude UNE, Rio de Janeiro, RJ (1947) em exposição. Retratando o abstrato-geométrico de Ademar Manarini há 8 obras, como Janelas II (1953), Sem título (1950), Passarela – Largo Ana Rosa (1950) e Composição (1960).

De Gertrudes Altschul, uma das raras representantes do gênero feminino no fotoclubismo a partir da década de 1940, estão expostas A Folha Morta (1953), Composição (s.d) e Composição II (s.d). Juntam-se a essas obras as fotografias de Rubens Teixeira Scavone, como a contemporânea Abstração #5, de 1950. De Gaspar Gasparian, há a fotografia Composição Moderna (1953); 11 fotos de German Lorca, como Curvas Concêntricas (1955), Pernas (1970), Galhos Remontados (1955) e Homem Guarda-Chuva (1954). Além de trabalhos de Gunter E.G. Schroeder, Geraldo de Barros, Fabio Moraes Bassi, Paulo Pires, entre outros, estão presentes na exposição 23 trabalhos de José Yalenti.

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