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Espírito Santo já tem 5.392 armadilhas para combater o Aedes aegypti

Os 78 municípios do Espírito Santo já contam com um sistema de monitoramento em tempo real da infestação do mosquito Aedes aegypti. O chamado Monitoramento Inteligente (M.I.) é um serviço de verificação de vetores adultos que realiza um mapeamento da infestação do Aedes aegypti na região observada. Ele consiste na instalação de armadilhas que capturam o vetor adulto, e com isso gera o mapa de infestação e de circulação viral que são atualizados toda semana, apontando as regiões onde há maior incidência do inseto e circulação viral no mosquito (Dengue, Chikungunya e Zika). Ao todo, 5.392 armadilhas já foram instaladas no Estado, de um total de 6.364 equipamentos.

Os dados são baseados no número de mosquitos capturados nesses equipamentos, e as ações de combate ao Aedes aegypti focadas principalmente nos locais com maior volume de mosquitos.

De acordo com o chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental (Neva) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Roberto Laperriere, a aquisição dessas armadilhas visa gerar eficiência na distribuição dos recursos, buscando uma forma mais concreta para disponibilizar meios de combate ao Aedes aegypti nos locais onde há maior incidência.

As armadilhas foram colocadas em locais onde há maior concentração de pessoas, como igrejas, unidades de saúde, hospitais, agências bancárias, casas lotéricas, rodoviárias, escolas, creches, residências e outros. Os dados são compilados e registrados no sistema.

“A finalidade deste monitoramento é informar o grau de infestação do vetor, bem como a sua distribuição e infecção, com maior celeridade, para que os municípios possam priorizar áreas problema (considerando que os municípios apresentavam dificuldades em realizar cobertura de visitas domiciliares de todas as áreas por diversos motivos). E também para que fossem adotadas medidas que possibilitem o controle desses mosquitos, visando a redução da transmissão das doenças, principalmente a dengue, e a melhoria da qualidade de vida da população”, disse Laperriere.

As armadilhas começaram a ser implantadas no Estado em fevereiro deste ano e já é possível utilizar as informações para direcionamento das ações dos municípios no combate ao mosquito.

No entanto, Laperriere explicou que é preciso destacar que estamos em um período sazonal de baixa densidade vetorial, e os resultados do monitoramento só serão mais concretos a partir dos próximos meses, a médio e longo prazo.

Laperriere destacou ainda que o combate ao Aedes aegypti é uma ação somatória, e que não basta apenas o poder público investir em ações de combate se não houver a colaboração da população.

“É uma ação somatória de fatores como o compromisso de cada cidadão e ações de controle efetivas do poder público. Vemos uma diminuição da mobilização social nesse momento, muito em circunstância do baixo número de casos. Isso atrapalha bastante o monitoramento, principalmente no que diz respeito à vistoria das armadilhas impedidas”, afirmou.

Como se prevenir

– Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;

– Tirar água dos pratos de plantas;

– Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;

– Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;

– Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;

– Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.

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