Somente no último mês de dezembro, o Espírito Santo fechou 5.981 vagas de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (26). Ao todo, foram 19.773 admissões e 25.754 desligamentos no mesmo período.
Em todo o país, o mercado de trabalho brasileiro fechou 20.832 vagas de trabalho em dezembro 2017, após dois anos de queda. Segundo o Caged, isso indica melhora em relação ao mesmo período de 2016, quando houve um saldo negativo de 1.356.558 postos, e 2015, quando o saldo foi ainda maior (-1.534.989 vagas).
Mesmo assim, o estoque de emprego formal no Brasil em dezembro teve retração e fechou 328.539 postos de trabalho, apesar da queda de 0,85% em relação ao estoque do mês anterior. Foram 910.586 admissões e 1.239.125 desligamentos no mês. O caged justifica que essa situação é historicamente normal para o período
Na avaliação do ministro do Trabalho substituto, Helton Yomura, a melhora em 2017 está ligada as medidas implementadas pelo Governo Federal. “Para os padrões do Caged, esta redução em 2017 é equivalente à estabilidade do nível de emprego, confirmando os bons números do mercado na maioria dos meses do ano passado e apontando para um cenário otimista neste ano que está começando”.
Segundo os números apresentados pelo Caged, o Sudeste foi a região do país com maior número de postos de trabalho fechados (-174.396), seguido de Sul (-72.740 postos), Centro-Oeste (-34.808 postos), Nordeste (-34.332 postos) e Norte (-12.263 postos).
Entre os destaque do no ano passado para a geração de empregos formais, o Comércio foi líder, com saldo positivo de 40.087 postos de trabalho formais. O resultado é superior a 2016, quando foram registradas perdas de 197.495 vagas, e de 2015, com fechamento de 212.756 postos.
A Agropecuária também teve saldo positivo e abriu 37.004 postos em 2017, revertendo a queda de 2016 (-14.193 vagas); e em Serviços, com 36.945 novos postos, interrompendo as quedas de 2016 e 2015 (-392.574 e -267.927, respectivamente).
As áreas da Construção Civil e a Indústria de Transformação foram consideras as que tiveram as maiores reduções em 2017 (-103.968 e -19.900 postos, respectivamente). Mesmo assim, os resultados foram melhores do que em 2016 (-361.874 na Construção Civil e -324.150 vagas na Indústria de Transformação) e 2015 (-416.689 na Construção Civil e -612.219 na Indústria de Transformação).