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Espírito Santo entre os sete estados com alta nos casos de chinkungunya

Foto: reprodução
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Sete estados brasileiros — Espírito Santo, Roraima, Pará, Tocantins, Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso — apresentaram uma alta nas notificações de chikungunya no primeiro semestre de 2017, em comparação com o mesmo período do ano passado. Essas regiões são contrárias à tendência nacional: o país teve uma queda geral de 42% nos casos da doença.

No Espírito Santo, em todo o ano de 2016 foram registrados 306 casos da doença. Mas, até julho deste ano, o aumento foi de 100%, chegando a 613 casos. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que foram notificados no Estado 1.147 casos de Chikungunya entre 1º de janeiro e 22 de julho. Dentro desse total há um óbito confirmado. Há registro de circulação do vírus em 19 municípios: Alfredo Chaves, Aracruz, Afonso Cláudio, Baixo Guandu, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Conceição da Barra, Colatina, Guarapari, Guaçuí, Jerônimo Monteiro, Linhares, Montanha, Nova Venécia, Serra, São Mateus, Vargem Alta, Vila Velha e Vitória.

Os números foram contabilizados até a 52ª semana epidemiológica, que terminou no dia 24 de junho, e foram divulgados pelo Ministério da Saúde. O estado com o maior número absoluto de casos é o Ceará, com 80.045 registros. Já Roraima apresentou a maior alta, de 2.635%, passando de 60 casos nos primeiros seis meses de 2016 para 1.641 neste ano.

Antonio Bandeira, infectologista e pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA), chama a atenção para uma diferença observada entre a zika e a chikungunya — ambas as doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue.

O médico conta que a zika chegou, se espalhou e infectou uma grande massa. Os números da doença que causa a microcefalia caíram drasticamente no primeiro semestre deste ano: 93%. Todos os estados, exceto Roraima, apresentaram uma queda nos casos da doença. Para o infectologista, a zika já conseguiu atingir seu pico de infecção com um espalhamento maior entre estados.

Já no caso da chikungunya, segundo Bandeira, as infecções ocorrem em grande quantidade, mas “pipocam entre as cidades”. Elas dominam uma determinada região e depois retornam. Ele conta que a Bahia, incluindo Salvador, teve uma explosão de casos no primeiro semestre de 2016 — foram mais de 48 mil notificações de chikungunya no estado, com uma taxa de incidência de 318 casos por 100 mil habitantes — e neste ano foram registradas 6.541 notificações, uma queda de 86%.

Isso não impediu que, neste primeiro semestre de 2017, outro surto chegasse a Salvador. Um alerta foi emitido pela Diretoria de Vigilância em Saúde da cidade para um aumento nos casos no Subúrbio Ferroviário, em cinco ruas da região, com 171 notificações. Vale lembrar que os pesquisadores apostam que o vírus da chikungunya, assim como o da zika, consegue infectar uma única vez cada pessoa, que cria anticorpos e se torna imune.

Dengue
Foram notificados 9.003 casos de dengue no Espírito Santo, sendo 242 graves e nove são óbitos sob investigação. No mesmo período, a taxa de incidência da doença no Estado ficou em 224,22. O município com maior incidência da doença no último mês foi Barra de São Francisco com uma média total de 110,7.Já Nova Venécia, Vitória e Vila Velha se destacam pelo controle da dengue.

Outro dado divulgado pela Sesa foi sobre o zika vírus. Desde o início do ano o ES recebeu 401 notificações de casos da infecção.

 

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