Com o início da queda das temperaturas é necessário acionar o sinal de alerta para a prevenção das meningites. Em dias mais frios, a busca por ambientes fechados e protegidos, aumenta. E é justamente a aglomerações de pessoas que favorece a transmissão de doenças infectocontagiosas importantes, entre elas a meningite, enfermidade que pode levar à morte ou provocar sequelas neurológicas irreversíveis se não for tratada rapidamente.
Causada por fungos, bactérias e vírus, a meningite provoca a inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Segundo o médico responsável da Clínica de Imunização São Miguel, Talib Moussallem, a doença meningocócica pode causar sequelas. “A meningite pode causar sequelas no sistema nervoso central, provocando alterações motoras e deficiências visuais e auditivas, bem como ferimentos que podem levar a amputações”.
As pesquisas revelam ou a falta de conhecimento por parte de pais e mães brasileiros com relação à meningite, embora 64% deles a considerem a doença mais grave para os seus filhos. “A principal forma de prevenir a doença é a vacina. Conhecer os sintomas também ajuda a diagnosticar os tipos de meningites precocemente e iniciar o tratamento adequado”, ressalta o médico, Tálib Moussallem.
As três principais causas de meningite bacteriana são evitáveis com vacinação: o meningococo, o pneumococo e o Haemophilus influenzae tipo b.
O setor público e o privado oferecem vacinas contra o Haemophilus influenzae tipo b, mas diferem no que tange aos outros microrganismos, pois no setor privado a vacina contra o pneumococo atinge mais subtipos que no setor público e no setor privado há a vacina contra a meningite B e as meningites ACWY, ainda não disponíveis no setor público – que só vacina contra a meningite C.