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Especialistas debatem o papel da escola na inclusão social das crianças no sábado (3) ; participe!

eshoje na escola

Educar para incluir: como reconhecer se meu filho precisa de Atendimento Educacional Especializado? Esse é o tema da primeira palestra ESHOJE na Escola, a ser realizada no Colégio América, no próximo sábado (3). De  9h às 12h profissionais da saúde e comunicação vão debater juntos o papel da escola na inclusão social das crianças.

“O ambiente escolar é propicio para isso. Estamos em uma época em que a internet é muito mais amiga dos adolescentes, jovens e crianças do que os pais. O ESHOJE na escola abre as portas para que a sociedade e os pais entrarem nesse ambiente e também façam parte desse diálogo. Além de ser referência em notícias, queremos conectar e construir laços entre a escola e a família. Nosso objetivo é levar informações que auxiliem os pais, os alunos e educadores, a tratar as principais dúvidas no processo de educação social, emocional e alimentar”, afirmou a diretor administrativa do jornal, Bianca Coutinho

Em sua Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, o Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) define que a educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado nos direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença sem separação.

A neuropediatra Luziene de Oliveira vai falar dos sinais que podem alertar os pais sobre a necessidade de atenção especial as crianças, entre eles: dislexia, déficit de atenção e autismo. Também vai abordar que nem tudo é doença. Muitas vezes há variações de personalidade e jeito de aprender.

“Vou tentar chamar atenção, por exemplo, sobre Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH). Ninguém é TDAH só na escola, mas em todos os ambientes. Pode estar na dinâmica da casa. A criança pode não estar se adaptando a escola e não necessariamente ter o transtorno. O médico sozinho tem mais chance de errar, mas a junção de psicólogos, fonoaudiólogos e outros profissionais podem ajudar”.

Luziene explicou que uma criança disléxica pode ter tido atraso de linguagem na família ou ter dificuldade de leitura. O cérebro da criança tem necessidade de resolver o problema, e ela pode se desenvolver em potencialidades imensas.

“Costumo dizer que é como massinha de modelar. Pode acontecer de acordo com o que você estimula. Outra coisa é a autoestima da criança. Se ela é massacrada na escola vai perder a autoestima, o estimulo e a dificuldade só vai aumentar. Para isso, queremos tentar alertar os pais de quando se preocupar ajuda. Existe o esperado em cada faixa etária. Com um ano, a criança fala papai e mamãe. Com um ano e oito meses, fala umas 20 palavras. Com dois anos ela pelo menos junta as palavras. Caso não aconteça, você precisa de pelo menos uma consulta com fonoaudiólogo”.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ayrton Senna em 2011 mostrou que em um universo de 3,7 mil diretores e professores, 79% disseram que é papel da escola desenvolver competências emocionais. Para a neuropediatra, o ambiente escolar é fundamental. Caso a criança tenha convivência, em dois ou três meses de acompanhamento se desenvolve e o acompanhamento é paralelo.

“Nem tudo é doença. Existem crianças mais tímidas, outras ativas demais. A partir do momento que houver prejuízo, sem acompanhar as outras crianças, a escola sinaliza. Eu gostaria de convidar as pessoas que tem interesse nessa área, como agentes de saúde, pediatras, estudantes de fonoaudiologia e pedagogia. Só vejo uma situação em que podemos conseguir o máximo de beneficio: quando todos trabalham juntos. Cada um tem sua contribuição para dar a educação e sociedade”, finalizou.

O projeto é aberto para a sociedade. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo endereço: https://eshoje.com.br///eshoje-na-escola-inscricao/.

Palestras e mesa redonda com profissionais especializados

Tema: Educar para incluir. Como reconhecer se meu filho precisa de Atendimento Educacional Especializado (AEE)?

Programação:

9h – Café da manhã para recepcionar os pais e alunos

9h30 – Apresentação do evento

10h – Palestras com as profissionais: Luziene Dalmaschio Beiasutti Oliveira (Neurologista) e Andreia Ferreira da Silva (Psicóloga)

11h – Mesa redonda mediada pela jornalista da coluna Jeito de Mãe do Jornal ESHOJE, Grazieli Esposti, juntamente com a Psicopedagoga do Colégio América Margarete Sacht Góes e a Fonoaudióloga Patrícia Ribeiro.

*Traga seu filho, teremos atrações para as crianças no decorrer do evento.

 

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