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Escritório social e audiência de custódia para reduzir população carcerária

Redação Multimídia ESHOJE com Bruna Littig

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O julgamento rápido impede a longa detenção provisória e liberta o individuo mediante condições, como pagamento de fiança, uso de tornozeleiras eletrônicas, apresentação periódica perante o juiz e proibições de sair da comarca, permanecendo presos somente aqueles que representam risco a sociedade.
“Só precisa ficar preso aquele que é violento. Os juízes que fazem parte deste processo são muito experientes e jamais libertariam alguém que pode apresentar risco à sociedade”, assegurou o presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Ricardo Lewandowski, que esteve em Vitória nesta segunda-feira (22), para participar da sessão solene realizada no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), ao lado do Presidente do TJES, Annibal de Rezende Lima e do vice-governador do Estado, César Colnago.
O ministro, que também visitou o presídio de segurança máxima de Viana, definiu o sistema de prisão brasileiro como falido e “sem capacidade de cumprir com a sua principal função, que é ressocializar e reintegrar”. Por isso, para garantir que o cidadão cumpra sua pena e após liberto não retorne a vida do crime, o projeto dará suporte necessário para ingressá-lo ao mercado de trabalho através do ‘escritório social’.
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Lewandowski também fez questão de afirmar que “antes de tudo, o cidadão que está preso, continua sendo um cidadão” e tem seus direitos garantidos pela Constituição. Evitar os maus tratos, o racismo e contato com o crime dentro das cadeias são também objetivos deste projeto. No entanto, a melhora na qualidade do ambiente dos presídios, evitando, por exemplo, a superlotação, que é pauta para a 3ª terceira e última fase.
Dados
De acordo com o ministro, atualmente, o Brasil possui 600 mil presos, sendo o 3º país com maior população carcerária, perdendo apenas para os Estados Unidos e a China. Do total, cerca de 40% são presos provisórios, que aguardam julgamento.
Ele informou ainda que um preso custa em média R$ 3 mil por mês. No seu cálculo, se dentro de um ano houver redução de 120 mil presos em todo país, a economia com manutenção do sistema carcerário seria equivalente a 4,3 bilhões de reais. No Espírito Santo, o número de presos chega a 19 mil.

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