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Escotismo continua disseminando valores para jovens

Wéverton Campos –  [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/05/16/1_a_caminhada_1-69836.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'53767dedeff4c', 'cd_midia':69834, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/05/16/a_caminhada_1_min_ddcff-69834.jpg', 'ds_midia': 'd', 'ds_midia_credi': 'd', 'ds_midia_titlo': 'd', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '465', 'cd_midia_h': '199', 'align': 'Left'}Fundado por Lorde Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, o escotismo é um movimento mundial, educacional e voluntariado, cujo objetivo é fazer com que o jovem desenvolva o caráter e fomente suas potencialidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas e espirituais, como cidadãos responsáveis, participantes e úteis na sociedade. Apesar dos mais de 100 anos do movimento e da grande mudança que o mundo sofreu de lá para cá, sobretudo com as novas tecnologias, o escotismo tem resistido e se adequado a essas novidades.
Por meio do escotismo são realizadas diversas atividades, como jogos, debates, excursões, acampamentos – inclusive internacionais – caminhadas, campanhas de arrecadação de donativos, entre outras tarefas de caráter social. Oficialmente, o adolescente só pode se tornar escoteiro aos 11 anos de idade, mas dos 07 aos 10 anos a criança se enquadra na categoria ‘Lobinho’, mais voltada para a socialização e brincadeiras. De 14 anos em diante, o jovem vai avançando etapas e, se quiser, pode permanecer no movimento mesmo após se tornar adulto.
De acordo com Ana Beatriz Lima, 24, chefe da tropa escoteira do 8º grupo escoteiro Pedro Nolasco, em João Neiva, e assessora regional do ramo escoteiro, o estado tem hoje 16 grupos ativos nas cidades de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Colatina, Aracruz, São Mateus, Conceição da Barra e João Neiva.
Com quase 16 anos de escotismo, Lima acredita que o movimento é essencial para desenvolver as potencialidades do jovem, contribuindo assim para sua formação social. “Quando você ingressa no movimento escoteiro, você tende a sofrer várias mudanças. Se aprende, principalmente, a trabalhar em equipe e conviver com a diferença dos outros. As potencialidades do jovem também sãodesenvolvidas, sejam elas físicas, afetivas, espirituais ou sociais. É um complemento da educação que se recebeem casa, na igreja, na escola”, enfatizou.
David Viegas Casarin, 39, diretor-técnico do 16º Grupo Escoteiro Barão de Teffé, em Vila Velha, também começou a trajetória cedo. Ingressou no escotismo aos 08 anos de idade e saiu com 17 anos. Entretanto, após se mudar do Mato Grosso do Sul para o Espírito Santo, em 2008, ele e sua esposa Cláudia, que também foi escoteira no passado, acabaram voltando para o movimento ao verem uma atividade do grupo de Vila Velha em uma praça da cidade. Os dois filhos, na época com 09 e 12 anos de idade, também ingressaram no escotismo.
“Uma vez escoteiro, sempre escoteiro. É um movimento educacional para formar cidadãos ativos na sociedade. Ativos no sentido de melhorar o mundo em que vivemos”, argumentou Casarin.
Modernidade e reinvenção
Com tanto tempo de existência, o escotismo está se reinventando, inclusive no vestuário, segundo contou Ana Beatriz Lima. “Hoje os jovens têm celular, tablet, computador. Então o movimento escoteiro procura se modernizar junto com o jovem. Nosso traje, por exemplo,mudou, tornando-se mais despojado. A gente utiliza computador, telefone, câmera, tudo para fazer com que o jovem vá àsreuniões de sábado e deixe sua cama quente para ir acampar”.
Mesmo quem já é maior de 21 anos de idade pode ingressar – ou permanecer – no movimento escoteiro, segundo explicou David Viegas Casarin. “A partir de 21 anos o membro passa a ser escotista. Ele pode atuar junto aos jovens sendo chefe de escoteiro ou lobinhos e quem não tem disposição para fazer atividades ao ar livre, mas quer contribuir, pode ser dirigente. Como o grupo escoteiro é uma associação, precisa-se de presidente, tesoureiro, diretor-administrativo e conselho fiscal”, disse.
Quem nunca foi escoteiro e já atingiu a fase adulta não precisa se preocupar, a primórdio, com as regras e princípios do escotismo. “Não é só quem já foi escoteiro que pode ser chefe de escoteiro. Existe um caminho de formação, toda uma pedagogia de formação de adultos, que não é para formar adultos como crianças escoteiras, mas sim adultos que trabalhem, que contribuam com o movimento”, finalizou Casarin.
Participe!
O 16º Grupo Escoteiro Barão de Teffé tem cerca de 50 membros, entre jovens e adultos. O maior grupo do estado, em número de participantes, é justamente o de Ana Beatriz Lima, em João Neiva, com 150 membros. O 8º Grupo Pedro Nolasco é também o mais antigo do Espírito Santo e foi fundado em 21 de dezembro de 1963.
Os interessados em participar do 16º Grupo Escoteiro Barão de Teffé, em Vila Velha, podem visitar as reuniões do grupo aos sábados, a partir das 14 horas, no colégio Marista.
Já o 8º Grupo Escoteiro Pedro Nolasco pode ser contatado por meio do telefone 9-9778-1989. As reuniões acontecem aos sábados, a partir das 14 horas, no pátio do Centro Comunitário de João Neiva, localizado na Rua Negri Orestes.

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