Alguns colégios da Grande Vitória passaram por reajustes no valor da mensalidade no início desse ano. A diferença no valor chega a até 10%, e as escolas são amparadas por lei para que isso aconteça, conforme explicou o Sindicato das Escolas Particulares do Estado (Sinepe).
O Superintendente do Sinepe, Geraldo Diorio, esclareceu que as escolas são amparadas pela Lei 9.870/99, que permite o acréscimo ao valor total anual desde, que seja proporcional à planilha de custos apresentada pela escola.
Ainda de acordo com ele, as escolas fazem o reajuste anual baseado nos custos de cada unidade, de acordo com o projeto pedagógico.
Em Vila Velha, o Colégio Marista Nossa Senhora da Penha sofreu reajuste de 6% no valor da matrícula em 2019. A vice-diretora administrativa do colégio, Mariana Germano, justificou. “O cálculo é baseado em custos fixos e variáveis da unidade, incluindo o valor do piso dos funcionários da escola”, esclarece.
Também em Vila Velha, o Colégio Pio XXII teve o mesmo reajuste de 6% no valor da mensalidade.
Apesar dos reajustes pesarem nas contas dos pais, algumas pessoas são compreensivas. A empresária Maria de Souza contou que o neto João, de 8 anos, estuda no Colégio Renovação em Jardim Camburi. No local, a matrícula subiu cerca de 10% do valor do ano passado, mas ela não vê problema nisso. “Ano passado não teve nenhum reajuste. Por isso, eu entendo que esse ano eles aumentem a mensalidade um pouco por causa da inflação”.
Por Ana Luiza Andrade