O Espírito Santo possui, no cenário nacional, uma das maiores taxas de incidência de sífilis adquirida; ocupa o terceiro lugar em incidência de sífilis em gestantes Ee o quarto em incidência de sífilis congênita. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).
Diante do cenário, ma manhã desta quarta-feira (19), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) se reuniu com o Comitê Estadual de Enfrentamento da Sífilis Congênita, formado por representantes dos municípios do Espírito Santo que registraram casos de sífilis em gestantes e casos de sífilis congênita (transmitida da mãe para a criança na gestação ou no parto).
O Plano Estadual de Enfrentamento da Sífilis Congênita tem como objetivo reduzir a taxa de incidência da doença, até o ano de 2019, para 0,5 caso a cada grupo de 1.000 nascidos vivos. Com essa taxa de incidência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a sífilis congênita eliminada numa população.
O objetivo do encontro foi apresentar os números de casos registrados, as intervenções que estão sendo realizadas e os resultados obtidos nos últimos anos. Participaram da reunião o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira; os subsecretários de Estado da Saúde Fabiano Marily e Joanna de Jaegher; representante do Rotary Clube, Robson Caetano; representante do Conselho Regional de Farmácia, Gedayas Medeiros Pedro; representante do Conselho Regional de Enfermagem, Wladimilson Gama Almeida, entre outros, além de representantes dos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Linhares, Cachoeiro de Itapemirim e São Mateus.
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema pallidum, e tem cura. A transmissão pode ocorrer por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança, durante a gestação. O tratamento é feito com penicilina benzatina, popularmente conhecida como benzetacil.