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Empresários reconhecem não respeitar regras para transporte de rochas

PRFO acidente ocorrido no dia 22 de junho deste ano na BR 101, em Guarapari, virou um caso emblemático, por ter sido a maior tragédia registrada em rodovias federais que cortam o Espírito Santo em número de mortes. Na tragédia 23 pessoas morreram após batida provocada por uma carreta que transportava rocha em quantidade maior do que o permitido e em condições irregulares. No acidente a careta colidiu com um ônibus e duas ambulâncias.

O assunto continua causando a preocupação das autoridades de segurança pois, mesmo com tantos óbitos, o transporte irregular de cargas continua, seja na BR 101, ou em rotas clandestinas. Para discutir o tema com os empresários do setor de rochas, na manhã desta segunda-feira (10) na Sede da PRF-ES, foi promovida a primeira reunião da Polícia Rodoviária Federal (PRF-ES)  visando propor medidas que aumentem a segurança no transporte, mas que não inviabilizem a atividade econômica. Participaram representantes da PRF e de empresas exportadoras, mineradoras e transportadoras de rochas.

Foi apresentada a atuação da PRF e estatísticas envolvendo transportes de cargas. Além de detalhes do recente acidente e da fiscalização da PRF, tais como exigências técnicas, especificamente sobre o transporte de rochas. Os empresários alegaram que a legislação atual inviabiliza o funcionamento das empresas do setor de rochas e que têm tido dificuldades para cumprir as exigências técnicas legais.

Admitem que a legislação atual reduziu o número de acidentes com esse tipo de transporte, mas pediram para verificar a possibilidade de adequação da legislação, para viabilizar o funcionamento dessas empresas. Especialistas da PRF apresentaram detalhamento das exigências técnicas atuais para esse tipo de transporte.

Foi agendada nova reunião dia 1 de agosto com a presença também de outras autoridades públicas, quando então as empresas envolvidas apresentarão estudos técnicos, com laudos de engenheiros, no sentido de possibilitar pequenos ajustes na legislação atual, através da elaboração de documento a ser enviado para as câmaras temáticas do Contran, que pode gerar parecer quanto à mudança do texto da resolução que regulamenta o transporte de pedras, e que tem força de lei.

A PRF afirma a sua posição de colaborar com os estudos para a viabilização das exigências dos empresários do setor de rochas, e reafirma que não abre mão de sua determinação em manter as rodovias federais sempre mais seguras.

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