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Empresários querem ir aos EUA para reverter tarifa do aço que prejudica o ES

industriaO deputado Paulinho da Força (SD-SP) disse nesta quarta-feira (20) que solicitou ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que promova encontros de representantes dos trabalhadores e empresários brasileiros com autoridades norte-americanas na tentativa de reverter o aumento das tarifas de importação de aço impostas no início do mês pelos Estados Unidos.

De acordo com o deputado, que é presidente da Força Sindical, o objetivo é influenciar a decisão dos congressistas que devem apreciar a medida adotada por Donald Trump. Para isso, informou, Rodrigo Maia sinalizou positivamente com o envio de uma carta para o embaixador do país no Brasil, Michael McKinley. Além disso, os representantes dos trabalhadores e de empresas brasileiras ligadas ao aço querem ir até os Estados Unidos para conversar com o presidente do Congresso dos Estados Unidos sobre o assunto.

No início deste mês, o governador Paulo Hartung informou, em entrevista ao Estadão que a medida adotada por Trump prejudica a economia capixaba. Ele argumenta que a sobretaxa “encarecerá preços, diminuindo a competitividade de produtos” brasileiros.

A posição do Espírito Santo em relação ao comércio internacional norte-americano foi informada, em carta, ao ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima.

“A produção de aço tem importância fundamental para a economia do Espírito Santo. Estudos realizados pela ArcelorMittal Tubarão (AMT) em 2016 mostram que a receita bruta da empresa representa 8,8% do PIB capixaba, tem efeito multiplicador com gastos com fornecedores e salários diretos da ordem de 11% do PIB estadual, gerando 6.365 empregos diretos e com uma cadeia de abastecimento que emprega 50 mil pessoas”, traz a carta enviada ao ministro.

Para o deputado Paulinho, o número de desempregados tende  acrescer em todo o país. “Essa sobretaxa significa perda de empregos aqui. É um desastre no setor do aço. Milhares de pessoas vão perder empregos. Acho que o Congresso tem que se ater a isso para tentar segurar esses empregos”, afirmou à Agência Brasil. Participaram do encontro, além da Força Sindical, representantes da Central Única dos Trabalhadores e de empresas ligadas à produção e comercialização do aço.

Segundo o deputado, o setor conta atualmente com 140 mil trabalhadores diretos e cerca de 1 milhão de indiretos. Ele lembrou que o Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos.

Caso a audiência entre os chefes dos Legislativos dos dois países seja agendada, a ideia é que uma delegação composta por deputados, sindicalistas e empresários fosse até Washington nas próximas semanas.

Do lado dos empresários, estiveram presentes o presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Pollo de Mello Lopes, o CEO da California Steel, Marcelo Botelho Rodrigues, além de representantes da Usiminas, da Companhia Siderúrgica Nacional e da empresa Villares Metals.

Com informações da Agência Brasil

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