Por Paulo César Dutra
Já está na boca do povo de Vitória, que o suplente de vereador Duda Brasil (PDT), de Vitória vai assumir a vaga do vereador Max da Mata (PSDB), que deixou a sigla do PDT para ir se acomodar no ninho dos tucanos de Vitória. Duda usa o argumento de que Max deixou o partido porque quis e ao se alojar em outra sigla, perdeu automaticamente o mandato. Ou seja, o mandato é do PDT e não do Max. E como no Espírito Santo acontece de tudo, poderá o suplente Duda Brasil assumir na próxima segunda-feira o mandato do Max!
No mês passado, abril, foi veiculado uma matéria jornalística dando conta de que “…os vereadores que trocaram de partido durante a janela partidária correm o risco de perder seus mandatos nas câmaras…” O Max da Mata, na ocasião, já era um deles na mira do suplente e do antigo partido.
Max da Mata deixou o PDT e entrou no PSDB. O 1º suplente, Duda Brasil, não deixou passar em branco. Duda buscou informações jurídicas e seguiu as normas eleitorais, conforme diz a lei “que o suplente deve assumir quando o vereador sai na janela”. Duda disse então que vai cumprir o que diz a lei!
Ou seja, até a próxima segunda-feira, dia 5 de junho, muita coisa pode acontecer…
Vale tudo
Empresa citada na Lava-Jato Estre Ambiental foi premiada com uma concorrência pública no município de Aracruz. Eu cheguei consultar a prefeitura através do e-mail do prefeito, mas não tive resposta.
Copa e o Judiciário
A Copa do Mundo de 2018 começa no próximo dia 14 de junho. Integrante do grupo E da competição, a seleção brasileira fará sua estreia no dia 17 de junho, um domingo, e tem jogos da fase de grupos marcados para os dias 22 e 27 de junho. Como é de costume, o Brasil inteiro acompanha os jogos da seleção no mundial. Embora neste ano a Copa ocorra na Rússia, parte dos Tribunais brasileiros terá alterações no expediente em dias de jogos da seleção brasileira de futebol. Vamos aguardar as decisões dos tribunais.
Vida que segue
A comunicação do governo é analógica e o caminhoneiros estão na era digital.
Bretas e a greve
O juiz da Lava Jato no Rio, Marcelo Bretas, tem se manifestado nos últimos dias no Twitter sobre a atuação das Forças Armadas no Brasil. Ontem, criticou reportagem que informava o gasto de mais de R$ 5 bilhões com pensões de filhas de militares; na semana passada, afirmou que são instituições que se destinam à defesa da pátria “sejam quais forem os inimigos”.
Polêmica da rede social
O Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP retoma hoje análise de Processo Administrativo Disciplinar – PAD contra o procurador da República e integrante da força-tarefa da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, acusado de descumprimento do dever de guardar o decoro pessoal em suas publicações nas redes sociais.
Processo histórico
O pedido de vista do ministro Herman Benjamin adiou decisão na 2ª turma do Supremo Tribunal de Justiça – STJ em embargos de declaração contra decisão que trata de disputa de mais de 70 anos pela área onde hoje é o aeroporto de Vitória/ES. O processo teve início com a desapropriação (até hoje não paga) de terreno escolhido como base para os exércitos, brasileiro e norte-americano, durante a 2ª Guerra.
Não temos tempo a perder…
A Claro é condenada a indenizar por ter tomado várias horas de uma cliente, que realizou dezenas de reclamações na empresa, sem conseguir resolver o problema. O juiz de Direito Eduardo Perez Oliveira, de GO, valeu-se de nomes como Drummond, Renato Russo, Nelson Gonçalves, Toquinho, entre outros, para concluir ser “difícil encontrar adjetivo para falar de quem nos rouba o tempo”.
Somos vítimas
Os vereadores Luiz Paulo Amorim (PSB), de Vitória e o Robson Miranda, o “Robinho Gari” (PV) da Serra, estão se sentindo vítima de uma suspeição de “nepotismo cruzado”. Os dois se defenderam argumentando que são vítimas de equívocos. Segundo a denuncia, Amorim e Robinho trocaram nomeações de cargos. Os dois negam isto, afirmando que se trata de uma “denúncia vazia”.
Mulher na política
Sobre a participação da mulher na política, a advogada Karina Kufa afirma que é preciso buscar um equilíbrio na ocupação dos espaços de poder. Para ela, com a reforma eleitoral, pode haver uma redução ainda maior do número de mulheres no Parlamento.