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Duas pessoas são presas por venda ilegal de “arrebite” na BR 101

IMG-20170712-WA0019 A Polícia Civil apreendeu cerca de dois mil comprimidos de anfetamina, conhecida como “arrebite”, em duas lanchonetes da região Sul da BR 101. Os remédios são utilizados por caminhoneiros para não dormir no volante quando pegam a estrada e eram vendidos ilegalmente entre R$ 5 e R$ 10.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. Dois comerciantes foram presos em flagrante.

IMG-20170712-WA0014IMG-20170712-WA0013Segundo o Superintendente de Polícia Especializada (SPE), Diego Yamashita, na lanchonete de Reni Elis Sartori (cabelo branco), 61, em Guarapari, foram apreendidos 157 compridos de Nobésio. No estabelecimento de Antônio Domingos Ângelo Mário (braços cruzados), 50, que fica em Mimoso do Sul, também foram encontrados 1500 comprimidos do remédio (vendidos em lotes com 15 por R$ 50,00); 169 unidades de Desobesi; e 29 cartelas de Sildenafila (contra impotência sexual). Todos são “arrebite”.

“Para a polícia, a comercialização desses medicamentos em desacordo com a legislação, sem receita médica ou na farmácia, é considerada tráfico de drogas. O principio ativo delas conta na tabela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) como drogas proibidas de venda”.

Ainda segundo Yamashita, a investigação da chamada “Operação Corujão” começou após o acidente no Km 343 da BR 101, em Guaparari, no último dia 22, que vitimou 22 pessoas. Entre elas, o motorista Nadson Santos Silva, 30, que estava sob efeito do “arrebite”.

O titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, Alberto Roque Peres, informou que chegou aos acusados através do depoimento de caminhoneiros. Eles indiciaram os exatos locais onde aconteciam as vendas. “Um deles é ex-motorista da Jamarle Transportadora, responsável pela carreta envolvida no acidente de Guarapari”.

Os acusados foram encaminhados a presídios das respectivas regiões. Se condenados, podem pegar de cinco a 15 anos de prisão. O delegado pede que quem tiver informações, denuncie de forma anônima através do disque-denúncia 181, delegacia de delitos de trânsito ou dos municípios onde residem.

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