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Doze mortes por afogamento em janeiro no ES; fevereiro inicia com dois óbitos

Dóris Fernandes com Laureen Bessa – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/10/29/1_figura13b-43877.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'526fbd8e551c2', 'cd_midia':43873, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/10/29/figura13b-43873.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': ' Reprodução da web', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '218', 'align': 'Left'}Em apenas 32 dias, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMES), já registrou 14 mortes por afogamento em diversos pontos do Espírito Santo. Rios, lagoas e cachoeiras, são os locais que a incidência de vítimas fatais é maior, se comparado ao mar. O número deve aumentar, porque o corpo do jovem Samuel Crispim Lopes ainda não foi encontrado pelos mergulhadores. O rapaz desapareceu no último domingo (1°), em uma lagoa, localizada em Santo Hilário, zona rural de Linhares.
De acordo com a tenente Gabriela, as pessoas tendem a acreditar que as águas mais calmas, são menos perigosas, e é aí que está a armadilha, cerca de 70% dos afogamentos são em águas doce. “É muito mais comum sermos acionados em afogamentos registrados em água doce, como rios, lagoas e cachoeiras, porque as pessoas acham que ali não tem perigo, mas no fundo têm buracos, pedras, galhos, que agarram e prendem as pessoas, é sempre uma surpresa”, contou.
Em 2014, os bombeiros atenderam a 94 afogamentos, contra 115 do ano anterior. Segundo a tenente, a principal causa do afogamento é a negligência do banhista. “Todos sabem que deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e alimentações pesadas antes de mergulhar, além disso, deve-se obedecer as sinalizações e orientações dos guarda-vidas. Outra coisa que temos percebido, é que as pessoas tentam resgatar um outro que está se afogando e isso deve ser evitado, porque pode acontecer o afogamento coletivo, pois a pessoa não tem treinamento específico para isso”, explicou.
Outra preocupação é dentro de casa, os afogamentos em piscinas domésticas tem se tornado cada vez mais recorrentes, e as crianças são as principais vítimas. O Corpo de Bombeiro informou que a atenção tem que ser redobrada, quem possui piscina e crianças na residência, precisa colocar grades ou tela de proteção no entorno, para evitar que os pequenos caiam e acabem se afogando.
“Os pais e responsáveis tem que ter cuidados redobrados com as crianças, não se deve confiar nas boias de ar, elas não significam segurança, pois furam com muita facilidade, o aconselhável é a utilização de coletes de espuma. Sem esquecer que crianças devem ter sempre a supervisão de um adulto”, lembrou a tenente Gabriela.
Conforme um levantamento de incidentes, o Corpo de Bombeiros apontou os pontos mais perigosos da Região Metropolitana da Grande Vitória: Praia de Itaparica (Vila Velha), Praia do Morro (Guarapari), Lagoa de Carapebus (Serra), sendo considerado o ponto que mais se destaca em afogamentos, e a Praia da Curva da Jurema (Vitória).
Segundo a tenente Gabriela, outro problema ainda marca as praias de todo o litoral capixaba, as crianças perdidas. Por dia, cerca de quatro crianças se perdem dos pais nas praias da Grande Vitória. O indicado é que os responsáveis se acomodem sempre perto de um posto do guarda vida, pois os profissionais ajudam a manter o contato visual com a criança.

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