O incêndio que atingiu uma floricultura, na madrugada desta quinta-feira (19), em Goiabeiras, pode ter sido ocasionado por um curto-circuito. Essa é a suspeita da gerente comercial da loja, Rafaela Casati.
Segundo ela, tudo começou por volta das 4 horas, na área de estoque. Às 4h30, o fogo já tinha se espalhado através de materiais inflamáveis, como vasos de plástico, ferramentas e mangueiras.
“Temos cinco mil metros quadrados. A área atingida foi de 500 metros, cerca de 10% da loja. A grande questão é que ali ficava o estoque e isso inflama muito rápido. Ao lado tem um viveiro com tela de plástico, que por sorte, não foi atingido”.
Segundo ela, a previsão é que tudo esteja recomposto em três meses. A loja trabalha com muitos fornecedores, uma para cada material estocado. Eles ainda avaliam quais desses produtos tinha seguro. A perda financeira com o incêndio deve ser calculada até o fim da semana.
“Amanhã já vamos abrir. Colocaremos um tapume, para isolar a parte onde pegou fogo, mas já não oferece risco pra ninguém. Os funcionários estão trabalhando. Entre hoje e amanhã já chega um caminhão de entrega para fora do Estado. O que pegou fogo fazia pequenas entregas em Vitória”.
Bombeiros
Por parte dos bombeiros, ainda não há uma suspeita para o que pode ter causado o incêndio. Segundo o tenente Monteiro, a perícia começa nesta quinta-feira (19). O laudo deve sair em 20 dias, podendo ser prorrogado. A floricultura fica numa área de mata, o que pode ter contribuído para que o fogo se espalhasse. “Havia muito material combustível, que foi consumido. Enquanto for necessário, vamos permanecer aqui”.
Segundo o tenente, o fogo foi controlado e não há mais riscos. A Defesa Civil vistoriou os prédios da rua e constatou que não há perigos estruturais.
