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Dois suspeitos de integrar quadrilha que alterava veículos de carga continuam foragidos

operação raptoresDois suspeitos identificados na “Operação Raptores” continuam foragidos. Cleidiomar Costa de Oliveira, de Vila Velha, e Luiz Simão de Melo Neto, de Uberlândia, em Minas Gerais, são apontados como integrantes de uma associação criminosa especializada em modificações e alterações ilegais de veículos de cargas continuam foragidos.

Leia também: Operação Raptores combate adulteração de veículos e dados no Detran do ES, MG e Bahia

A “Operação Raptores” foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Central). Pelo menos 13 pessoas já estão presas: Wilson Francisco Patrício, Alberto Correa da Silva Neto, Paulo da Cruz De Melo Souza, Mário Jacob, Wesllane Schoenrock Jacob, Bruno Carvalho Pimentel, Rafael Carvalho Barreto, Felipe Lago Marinho, Khened Batista dos Santos, Judival Rocha de Souza, Marcelo Belmiro Lauvres, Josenilton Costa Silva e Mailzo Quaresma Pereira.

De acordo com o MPES, todos são suspeitos de integrar o esquema que adulterava a estrutura de veículos de carga e falsificava documentos para que caminhões e carretas pudessem circular com excesso de peso, alterando os dados cadastrais veiculares junto aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans).

Também foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão no Espírito Santo, na Bahia e em Minas Gerais. A “Operação Raptores”, sob a coordenação dos membros do Gaeco-Central, contou com o apoio de membros dos Gaecos da Bahia e de Minas Gerais, e ainda com o auxílio de 19 agentes, 150 policiais rodoviários federais e policiais militares.

Foram identificadas 579 carretas com a estrutura adulterada, 151 delas com a autoria da fraude comprovada. Essas alterações nos veículos eram feitas em quatro oficinas mecânicas do Estado: duas em Viana, uma em Linhares e uma em Cachoeiro de Itapemirim

As investigações tiveram início em 2017, após suspeitas de roubos de carga e veículo. Foi verificado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) que duas organizações criminosas atuavam na alteração da capacidade de carga das carretas e fraudavam documentos.

De acordo com as apurações, os veículos tinham capacidade de carga aumentada de forma clandestina e sem passar por critérios e exigências dos órgãos de fiscalização, levando risco para a estrada. Essas alterações de eixos e chassis afetavam a dirigibilidade e a frenagem dos veículos.

A quadrilha usava eixos de carretas envolvidas em acidentes, já desgastados, para fazer a adulteração. Entre as alterações, um reboque de carro de passeio, feito para carregar 300 quilos, foi adulterado para ser usado em uma carreta, transportando 35 toneladas.

Conforme apurado pelo Gaeco-ES e pela PRF, veículos adulterados envolveram-se em dezenas de acidentes com mortes em vias federais, estaduais e municipais. Está em investigação se uma carreta que transportava rocha ornamental e se envolveu em um acidente com um ônibus, que causou a morte de 23 pessoas na BR 101, em Guarapari, fez parte desse esquema fraudulento de adulteração de eixos.

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