Dólar Em baixa
5,204
20 de abril de 2024
sábado, 20 de abril de 2024

Vitória
22ºC

Dólar Em baixa
5,204

Dois anos após desabamento, moradores do Gran Parc continuam no aluguel

gran parcDepois de exatamente dois anos do desabamento que matou o porteiro Dejair das Neves, 47, deixou quatro pessoas feridas e obrigou moradores de 166 apartamentos a deixarem suas casas, o condomínio Grand Parc, na Enseada do Suá, em Vitória, continua interditado. Com isso, os moradores ainda aguardam pelo retorno aos apartamentos em locais pagos pela construtora.

A previsão é de que o empreendimento só seja liberado para que os ocupantes voltem aos apartamentos em julho de 2019. As obras tiveram início em julho de 2017.

Segundo a Cyrela, foram firmados acordos individuais de indenização em valores não confirmados, mas estima-se que estejam em R$ 130 milhões. A previsão de término e retorno das pessoas ao condomínio também não foram informadas.

O incidente

O desabamento aconteceu durante a madrugada do dia 19 de abril de 2016. Além do porteiro, pelo menos quatro pessoas ficaram feridas, entre elas, o síndico e funcionários do prédio. Foram três lajes que caíram, sendo a área de lazer, a área da garagem e a área do subsolo.

O inquérito da Polícia Civil que investiga as causas e a responsabilidade pela morte já foi concluído e encaminhado à Justiça. No entanto, o Ministério Público requisitou outras diligências.

A família de Djair das Neves ajuizou quatro ações contra os responsáveis pelo local – Condomínio, Construtora e incorporadora –, uma delas é reivindicando danos morais e danos materiais. O advogado responsável por essa ação, Pedro Fraga, explica um pouco sobre o processo

“Existe uma ação de uma das filhas, a Gracielly, junto com os oito irmãos e o pai de Djair, no qual eu sou o procurador, ou seja, são 10 reclamantes em razão da morte do porteiro. Já estamos na fase final, os processos todos já estão concluídos e estamos esperando apenas o resultado da pericia técnica principal que foi feita pela defesa civil de vitória que ainda não saiu praticamente 95% das provas já estão nos autos do processo”.

Ele fala também sobre a lentidão do processo, que foi iniciado cerca de um mês após o incidente, e segundo ele, é justificável “É um processo lento, mas a lentidão tem uma explicação, porque são muitas pessoas que compõem o polo ativo da ação, muitas empresas compondo o polo passivo da ação, muitos processos com vários advogados e dependência de elementos externos, como laudos e pericias que não estão todos concluídos”.

As ações estão sendo avaliadas pelos juízes da 7 ° Vara do Trabalho, que reuniram todas as demandas em um único local. As indenizações dos danos morais serão decretadas individualmente, uma vez que, de acordo com o advogado, cada um sente sua dor de uma forma única, então os valores serão diferenciados. Já a indenização de danos materiais será repassada em um valor unitário que será dividido igualmente entre os reclamantes da ação.

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas