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Doenças respiratórias atingem mais as crianças no inverno

Redação Multimídia ESHOJE

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/06/30/70x70/1_crianca_gripada-132788.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5592ac1089a60', 'cd_midia':132788, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/06/30/crianca_gripada-132788.jpg', 'ds_midia': 'criança gripada', 'ds_midia_credi': 'Divulgação', 'ds_midia_titlo': 'criança gripada', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '218', 'align': 'Left'}O outono e inverno, as estações mais frias do ano, possibilitam mais rapidez na proliferação de bactérias e vírus. As crianças, cujo sistema imunológico ainda é imaturo, são mais propícias a sofrerem com as principais doenças da época: resfriado, gripe, sinusite, crise asmática, bronquiolite e pneumonia.
A presidente do Departamento de Pneumologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), Fabíola Villac Adde, afirma que os vírus são sazonais, por isso ocorrem com frequência nessas estações. “O vírus sincicial respiratório, o mais frequente causador de bronquiolite, tem maior incidência no outono e início do inverno, de março a agosto. Já o influenza, causador da gripe, ocorre mais no inverno – de junho a setembro”.
Devido aos vírus possuírem alto potencial de contágio, eles se transmitem facilmente, principalmente entre as crianças que frequentam creches, berçários e escolas, que mantém longo contato entre si.
Dicas e cuidados
Locais fechados, com pouca ventilação e grandes aglomerações de pessoas, aumentam o risco de contrair essas doenças. “É muito importante ventilar os ambientes. Ainda que esteja frio, as janelas devem ser abertas com frequência”, alerta a pneumologista.
Além disso, lavar as mãos constantemente e não levar a criança doente à escola para evitar a propagação de infecções e evitar o contato com adultos resfriados ou gripados são outras medidas gerais de prevenção.
“Vale ressaltar que a criança, antes do inverno, deve ser vacinada contra a gripe, que é uma infecção mais séria do que um resfriado. Diferente do que muitos acreditam, a vacina não causará a doença, pois nela os vírus estão inativos e não se multiplicarão no organismo”, lembra a doutora Fabíola.
Ela chama a atenção para as vacinas anti-pneumocócicas e anti-hemófilo, que podem ajudar parcialmente a prevenir as pneumonias e são aplicadas rotineiramente no calendário vacinal do SUS, nos primeiros meses de vida da criança.
Merece atenção o Palivizumabe, um anticorpo específico contra o vírus causador da bronquiolite, aplicado através de uma injeção mensal entre março e julho, indicado para prevenir a doença em um grupo específico de crianças menores de dois anos.
O tratamento é específico para cada doença. Em caso de resfriado, são recomendadas lavagens nasais com soro fisiológico, uso de antitérmicos ou analgésicos – se houver febre ou dor, além de repouso e manter uma boa hidratação com a ingestão reforçada de água e sucos.
A gripe demanda medicações antivirais específicas, em pacientes selecionados, adquiridas somente sob prescrição médica. A crise asmática é tratada com broncodilatadores, a bronquiolite com inalações com soro fisiológico (em alguns casos, também é tratada com broncodilatadores), porém, se a criança sofrer de insuficiência respiratória, precisa de internação para receber oxigênio e suporte ventilatório por aparelhos. A pneumonia e a sinusite são tratadas com o uso de antibióticos.

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