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Doação de sangue pode virar uma grande festa

Gustavo Gouvêa – [email protected]

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Ela tirou o dia 8 de outubro para realizar um dia inteiro de boas ações e retratou tudo em seu Facebook. Letícia realizou a doação de sangue e publicou as fotos na rede social, convidando seus amigos para o seu aniversário, cujo presente seria doar sangue em algum banco da capital. Além disso, também cortou o cabelo, na época com mais de meio metro de comprimento e doou para mulheres vítimas do câncer na Associação Feminina de Combate ao Câncer (Afecc).
“Foi a forma que eu optei para comemorar o meu aniversário e para conscientizar as pessoas. Divulguei essas ações convidando as pessoas a estarem participando do meu aniversário realizando a doação como forma de me presentear”, lembrou a veterinária, que também é cadastrada no sistema nacional de doação de medula.
Letícia é doadora de carteirinha – literalmente – e faz a coleta de sangue de três em três meses com é recomendado. Tudo começou há oito anos, quando sua irmã passou por uma cirurgia e precisou de uma doadora. Ela é claro, foi a primeira voluntária a se candidatar. Desde então, nunca mais parou.
“Infelizmente a maioria das pessoas só despertam para a importância quando ocorre algo próximo que as leve a doar. Falta conscientização da população para a necessidade da doação periódica, para necessidade de tantas pessoas que estão em hospitais precisando de sangue”, declarou Letícia.
Para ela, doar sangue significa basicamente demonstrar amor ao próximo. “Significa você ter a condição de doar parte da sua vida a alguém que está necessitando. Até porque o sangue vai ser reposto naturalmente no seu corpo, ele não vai fazer diferença para você. Mas para a pessoa que está precisando é a diferença entre a vida e a morte”.
Letícia enaltece ainda a competência das equipes de doação de sangue, tanto dos bancos públicos, quanto particulares, e dá a dica para as pessoas que precisam de um empurrãozinho para ajudar o próximo: de quebra o doador realiza um ‘checkup’ da saúde totalmente gratuito.
“Você passa por uma bateria de exames totalmente gratuito bem legal para saber se sua saúde está em dia. Não precisa ter medo. É só pensar nas pessoas que estão precisando. Doar sangue não dói e é super rápido. Você vai sair daqui muito realizado, com a sensação de dever cumprido e a sensação de fazer bem à humanidade, fazer bem a alguém…”, finaliza a veterinária.
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Para quem ficou motivado a doar sangue com a história de Letícia, saiba que os bancos de sangue passam por um período de baixa sempre entre o final e início de ano seguinte. Nesta época as pessoas viajam para curtir férias.
Se nos demais períodos do ano, os bancos de sangue já trabalham no limite, com média de 150 doações, no verão esse número cai para 100 e até 80 doadores. Além disso, apenas 70% dessas doações estão de acordo com os requisitos estabelecidos e acabam sendo aproveitadas.
A coordenadora da Coleta Externa do Hemoes, doutora Aline Siegle, explica que além do número de doações diminuir no verão, aumenta a necessidade de sangue a ser doado, já que o número de acidentes aumenta neste período.
“Infelizmente a doação de sangue é ‘mídia-dependente’. O número de doadores só aumenta em épocas de campanhas. Temos alguns doadores que vêm doar três ou quatro vezes por ano, mas a maioria ainda só vem quando passa na TV”, explica a doutora.
Segundo ela, este ano já passaram pelo Hemoes cerca de 16 mil doadores em todo o Espírito Santo (Vitória, Linhares, São Mateus, Colatina e Cachoeiro) que totalizaram cerca de 49 mil bolsas de sangue.
O sangue coletado nas unidades do Hemoes espalhadas pelo Espírito Santo atende a 51unidades públicas filantrópicas cadastradas na rede estadual de saúde. Para doar sangue, o ideal é que o doador tenha entre 16 e 69 anos e pelo menos 50kg. Ele passo por uma triagem clinica antes de doar e o processo dura média de 30 minutos.

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