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“Disque-drogas” e central clandestina são desarticulados em Vila Velha; quatro pessoas foram presas

IMG-20170519-WA0102Um “disque-drogas” e uma central clandestina de entorpecentes foram desarticuladas na noite de quinta-feira (18), em Vila Velha. Quatro pessoas foram presas acusadas de vender ecstasy, haxixe e LSD em raves, academias e boates para pessoas de classe média alta em todo o Espírito Santo. A Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (Deten), na Serra, estima que somada, o valor da apreensão está em R$ 10 mil.

Segundo o investigador Augusto Giorno, três jovens são suspeitos de comandar a central clandestina. Luiz Felipe Marçal Pinheiro, 29, e Thiago Dantas Delai, 22, foram presos em flagrante no estacionamento de um supermercado no bairro Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha, quando fechavam uma venda. Alexandre Gonçalves Pimentel, 22, foi preso em casa, no bairro Ilha dos Aires, mesmo município.

Com eles foram apreendidos: 75 gramas de skank; 30 gramas de cocaína “escama de peixe”; 300 gramas de haxixe preto; uma balança de precisão; um celular; 18 comprimidos de ecstasy; R$ 20,00 em notas; um revólver calibre 22 (com sete munições); material para embalar a droga,  dois relógios e um cordão.

IMG-20170519-WA0104Foi apreendido ainda o documento de um carro modelo Corolla, roubado por eles no última dia 8. O caso aconteceu em Goiabeiras, Vitória. A vítima, que estava no veículo, foi deixada em Santa Lúcia. Eles clonaram a placa do carro.

O investigador explicou que o perfil da quadrilha foge ao que é conhecido. Eles atendiam usuários moradores da Praia da Costa, Itapuã e Itaparica. Costumavam entregar direto ao usuário, evitando que eles fossem presos pela polícia. O comércio era por fotos enviadas em aplicativo de celular e redes sociais. Eles tinham opção de comprar no cartão de crédito.

“A intenção deles era o lucro. Não existe conflito na maioria das vezes. São concorrentes mas existe uma certa paz. Chamou atenção o veículo roubado, usado para fazer o transporte. Acreditamos que para eles não correrem risco de prejuízo caso fosse apreendido”. A investigação segue para identificar os pontos onde essa droga era distribuída.

Disque-drogas

O “disque-drogas” era comandado pelo promotor de festas rave Lucas Oliveira Telles, 27. Segundo o delegado João Paulo Pinto, ele traficava ecstasy , haxixe e skank. A grande maioria das vendas eram feitas na véspera e portas dessas  festas, e chegavam a render R$ 7 mil em apenas 100 gramas.

Com ele foram apreendidos: 42 comprimidos de ecstasy; 24 selos de LSD; 44 gramas de haxixe; 4 gramas de skank; duas balanças de precisão, máquina de cartão de crédito, dois celulares, R$ 724,00 em notas e material para embalar a droga.

“São drogas caras, para um público diferenciado. Mas que provocam um transtorno muito grande na sociedade. Na data de ontem, em uma das operações da Deten, prendemos o Lucas. Ele trafica, principalmente nas festas raves as quais é promoter”.

O delegado informou que Lucas chegou a estudar em uma faculdade de Vila Velha, mas trancou o curso. Ele foi preso em casa, no Centro de Vila Velha, quando saia para efetuar uma venda. “Algo que nos chamou muito atenção é que ele também vendia a droga no cartão de crédito. Provavelmente vendia na faculdade, e em qualquer lugar que seja acionado. Normalmente por aplicativo de rede social e telefone. É quase um disque-droga”.

Segundo o delegado, o esquema era sofisticado. As drogas são de procedência estrangeira, a maioria vindas da Europa, com valor muito alto. A ação pode configurar tráfico internacional, momento em que chega na Grande Vitória para o primeiro fornecedor. Não chegam perto do que é vendido em bocas de fumos da Grande Vitória.

“Posteriormente elas são divididas para diversos outros traficantes que fazem a venda no varejo. Nosso objetivo é justamente chegar no fornecedor da quantidade maior. Provavelmente o acesso já era aqui em Vitória, por algum traficante “maior” e repassada a traficantes “menores”.

Lucas Oliveira foi autuado por tráfico de drogas. A quadrilha vai responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico, receptação (duas vezes, pelo roubo do carro e arma), além de porte ilegal de arma de fogo. Todos foram encaminhados para o Centro de Triagem de Viana.

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