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Direitos e deveres

Discute-se, mais do que deviam, se os supermercados devem funcionar aos domingos e feriados. Vontade é um negócio sério.

Acho que vai do gosto ou da vontade de cada um. Na França, por exemplo, por determinação dos centros empresariais, o comércio em geral, só funciona 4 domingos por ano. Na Itália, nenhum domingo, a não ser pequenas lojas e restaurantes voltados para as áreas de turismo. No resto da Europa e Estados Unidos é mais ou menos semelhante, sendo que existem os que trabalham até 24 horas, são raros, mas existem, nos Estados Unidos.

Diziam os mais velhos: “Cada roca (de tecer fios) tem seu fuso (carretel), cada povo tem seu uso…”

O Brasil é um país suigeneris. Não existe nada, no mundo, semelhante ao Brasil. Tenho dito e repetido que no Brasil tem quatro coisas que desafiam qualquer povo, qualquer nação, na face da terra: 1) a pior justiça do mundo; 2) a pior classe política do mundo; 3) o pior sistema financeiro do mundo; 4) o povo mais burro do mundo. Não tenho qualquer preocupação com o que pensam de mim, do que falo, do que escrevo. Minha maior preocupação é com o que penso de mim mesmo. O que penso dos outros, escrevo e assino.

Cada comerciante, cada empregado, tem o direito de ser livre para fazer de seus negócios, de suas vidas, o que bem entenderem, desde que não firam as leis, os princípios éticos e morais. Forçar o comércio abrir ou fechar, ou o empregado a trabalhar ou não trabalhar, é uma estupidez, uma estultice, uma burrice sem limites.

Sabe-se, por exemplo, que no Espírito Santo os supermercadistas se convencionaram a não funcionarem aos domingos. Acho uma estultice. Os empresários, que quiserem, devem abrir suas lojas e, os que não quiserem, devem fechar seus estabelecimentos, como fazem alguns, que nunca abriram.

A questão suigeneris do Brasil é que gostamos de comodidades. O posto policial e de saúde mais perto possível da nossa habitação, mas não tão próximo. O quebra-molas, para reduzir a velocidade dos carros na nossa porta, mas que seja construído de frente à casa do vizinho, mais próximo. Os supermercados e farmácia abertos, o mais próximos e, se possível, um policial vigiando a rua onde moramos, devido a brutal criminalidade.

Queremos que os shoppings centers abram aos domingos, feriados, como os supermercados. Que o façam, quem quiser. O mundo não tem propriedade. Vejam o caso da Política nacional. O PT pensou que detinha o monopólio do voto, para se perpetuar no poder. O povo enjoou da roubalheira dele e de outros partidos. Tirou-lhes o voto. Bem feito.

Cada comerciante deve ser livre para funcionar ou fechar seu estabelecimento. Problema dele.

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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