No próximo sábado (19), uma ação acontecerá em vários pontos do Espírito Santo promovendo uma troca de garrafas de plástico por pães, em comemoração ao Dia Mundial do Pão que é celebrado no dia 16 de outubro.
A cada duas garrafas pet, o morador leva pra casa um pãozinho. Além de comemorar, a ação sustentável visa conscientizar a população do seu papel na sociedade.
“Queremos mostrar que, se cada um fizer a sua parte, conseguiremos ajudar o planeta. O plástico é um vilão para o meio ambiente, mas também pode ser reaproveitado e transformado em muita coisa”, ressalta o presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Espírito Santo (Sindipães), Luiz Carlos Azevedo.
Em cada região, as garrafas serão doadas para um instituto. Em Vitória, a doação será feita para a União dos Cegos, na qual os plásticos serão a matéria prima de futuros materiais, entre elas, vassouras.
A renda gerada com os novos objetos servirá para ajudar o instituto. A expectativa é que São Pedro, bairro onde ocorrerá o recolhimento na capital, adquira em torno de 50 mil garrafas.
Pontos de troca
- Vitória: Praça Dom João Batista, São Pedro I
- Vila Velha: Quadra do Bairro Dom João Batista
- São Gabriel da Palha: Praça Aurélio Bastianello, Centro
- Santa Maria de Jetibá: Rua Henrique João Julio Kuster, São Luís
- Santa Leopoldina: Escadaria Jair de Amorim
- Nova Venécia: Praça Jones dos Santos Neves, Centro
- Ecoporanga: Avenida Milton Motta, Centro
- Barra de São Francisco: Praça Senador Atílio Vivacqua, Centro
Em todos os locais, as trocas serão feitas das 8h às 12h.
Acompanhando clientes
As padarias foram tornando-se verdadeiras lanchonetes, com cardápios diversificados incluindo opções para o almoço.
Segundo Azevedo, esta é uma forma de acompanhar a evolução dos clientes.
“Não existe mais a tradição da família lanchando dentro de casa, levando o pão para o lar. As pessoas preferem tomar café na rua, então precisamos oferecer a elas o máximo de opções”, explica.
O presidente do Sindipães cita o sistema Food Service, que se baseia em oferecer serviços alimentares para que a população possa comer fora de casa.
“Um café da manhã bem montado, depois o almoço, à tarde uma linha de lanches especiais e a noite um happy hour, com caldo, churrasco e pizza”, cita o Luiz Carlos sobre o modelo de padaria atual.
As padarias tradicionais, que vendem apenas itens de café da manhã, já estão sumindo do mercado. “As padarias que não têm o foco nesse novo modelo estão ficando ultrapassadas. Elas não conseguirão ‘sobreviver’ se não se atualizarem”, explica.