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Dia dos Namorados mais “magro”: poucas pessoas pensam em gastar com presentes

dia_dos_namorados_vitrines_24001_72192_min_ffdfe-181019O Dia dos Namorados este ano deve injetar cerca de R$ 11,5 bilhões na economia brasileira e 92 milhões de pessoas devem ir às compras na data mais apaixonada do ano, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). No entanto, muitos serão mais cautelosos na hora de presentear a pessoa amada: segundo o estudo, 24% dos consumidores vão diminuir os gastos com presentes para a cara-metade. E apenas 9% disseram que pretender gastar mais, com relação a 2016.

Entre os que vão gastar menos na data, a principal justificativa é a situação financeira ruim, com orçamento apertado (44%). Outros 37% dizem que pretendem economizar, enquanto 25% citam o aumento da inflação e da economia instável e 18% por causa de dívidas em atraso.

Já entre aqueles que pretendem aumentar os gastos com presentes, o desejo de comprar um produto melhor (56%) e o encarecimento dos presentes (40%) são os mais mencionados. Apenas 8% disseram que vão gastar mais porque tiveram melhoria na renda, segundo o SPC.

Na avaliação do vice-presidente do Corecon-ES, Eduardo Araujo, a recessão econômica e a incerteza de retomada de crescimento afetam os consumidores. “Hoje temos no Brasil 14 milhões de pessoas procurando emprego. Além disso, a recessão e a incerteza têm feito com que as pessoas empregadas também fiquem mais cautelosas e evitem gastar mais”, analisou.

Ainda segundo a pesquisa, a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores, (69% da amostra), será à vista. Em 56% dos casos, a quitação da compra será em dinheiro e em 13%, no cartão de débito. “Apesar da queda de juros, boa parte dos consumidores preferem não assumir mais dívidas. Apesar de proporcionar uma folga momentânea no orçamento, a compra a prazo transfere a dívida para o futuro que, para muitos, é incerto”, afirmou o economista Eduardo Araujo.

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