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Dia de combate a hipertensão: mais de 263 mil capixabas sofrem com pressão alta

tratamento-de-diabetes-2No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, comemorado nesta quarta-feira (26), os números de pessoas com “pressão alta”, chamam atenção. No Espírito Santo, segundo a Secretária de Estado de Saúde (Sesa), são em média 263.370 hipertensos cadastrados no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Esse número corresponde a 47,48 % da população adulta esperada com hipertensão arterial. A prevalência esperada de hipertensos é de 22% na população adulta (acima de 18 anos), conforme está preconizado no Caderno da Atenção Básica do Ministério da Saúde (MS), explicou a Sesa.

Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde (MS), ainda apontou que o crescimento da obesidade pode ser um fator para mais pessoas com pressão alta. Os dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostram que em 10 anos, a prevalência da obesidade passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016, atingindo quase um em cada cinco brasileiros.

Segundo a pesquisa, o aumento de pessoas obesas é um dos fatores que colaboram com o crescimento do predomínio da hipertensão. O diagnóstico médico de hipertensão passou  de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016 e é mais prevalente em mulheres. O resultado reflete respostas de entrevistas realizadas de fevereiro a dezembro de 2016 com 53.210 pessoas maiores de 18 anos das capitais brasileiras. No Brasil a pesquisa mostrou que o Rio de Janeiro teve a maior prevalência referida de diagnóstico médico de hipertensão arterial, 31,7%. A capital do ES tem 25,9% do total de entrevistados com esse diagnóstico. No décimo lugar.

Para evitar  doença, alimentação saudável, com base em comidas naturais, baixo consumo de sódio e a prática regular de exercício físico podem ajudar. No entanto, a hipertensão é uma doença silenciosa e pode ser causada por vários fatores. “Ela é uma doença multifatorial e normalmente não tem um causa especifica. Ela pode ser causada por vários fatores, como aumento de peso, maior ingestão de sal e estresse diário que também pode causar hipertensão. Mas ela também pode se desenvolver por tendencia familiar, que somados a estes fatores, pode aparecer em alguma fase da vida”, explicou a médica cardiologista Lilian Ângelo.

A doença pode se desenvolver em qualquer idade, mas a população mais atingida segundo a cardiologista, é a de idosos acima de 60 anos. “Tenho paciente jovens quem tem pai ou mãe hipertensos, jovens que tem muito peso, ingerem muito sal, relacionados ao estresse que está prestando o vestibular. Mas o idoso tem um processo de rigidez vascular causados pela velhice o que aumenta o índice na melhor idade. Porém se ele mantêm-se magro e cuida da saúdem ele consegue postegar as consequências da hipertensão”.

E as consequências mais graves relacionadas a hipertensão de acordo com a médica, são o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto. A doença quando não é tratada pode causar problemas de coração, hipertrofia miocárdica, problemas renais e problemas de retina. “Na grande maioria a hipertensão não causa sintomas, a pressão vai subindo e quando começa isso acontece em casos de pico a pessoa ter sensação de dor na nuca, tontura, mal estar e desconforto no peito. O ideal é que as pessoas façam avaliações médicas de rotina anual. E se não for possível ir ao médico, procurar uma unidade de saúde para medir a pressão também no período de um ano para o outro. As pessoas acima de 45 anos podem fazer essa medição duas vezes por ano”, apontou. A pressão arterial considerada normal deve fica entre 14 por 9 (140/90 mm/hg) ou abaixo disso, segundo a médica.

Excesso de peso e obesidade
A pesquisa da Vigitel mostrou que a obesidade aumenta com o avanço da idade. Mas mesmo entre os mais jovens, de 25 a 44 anos, atinge indicador alto: 17%. O excesso de peso também cresceu entre a população. Passou de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016. Já é presente em mais da metade dos adultos que residem em capitais do país. Vitória tem a terceira menor prevalência de obesidade do país, 15,2%. E está entre as capitais com mair prática de atividades físicas mo tempo livre, 45,1% das pessoas entrevistadas, atrás somente da Capital do Brasil.

A pesquisa também mostra a mudança no hábito alimentar da população. Os dados apontam uma diminuição da ingestão de ingredientes considerados básicos e tradicionais na mesa do brasileiro. O consumo regular de feijão diminuiu 67,5% em 2012 para 61,3% em 2016. E apenas 1 entre 3 adultos consomem frutas e hortaliças em cinco dias da semana. Esse quadro mostra a transição alimentar no Brasil, que antes era a desnutrição e agora está entre os países que apresentam altas prevalências de obesidade.

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