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Descontentes, comerciantes da Vila Rubim organizam protesto

A Vila Rubim é um dos locais mais tradicionais da cidade de Vitória, e atualmente é um dos principais mercados da capital. A Ponte Seca e a rua Pedro Nolasco que ficam localizada na Vila passaram por reformas. A Ponte foi restaurada, a rua uma das principais virou mão única. Apesar de ser uma obra que há anos vinha sendo pleiteada, ela não agradou a todos. Alguns comerciantes do local estão reclamando das reformas e pensam em até fechar a Rua Pedro Nolasco em forma de protesto.
“Se até a quinta-feira (22) nada for resolvido nós vamos fechar a rua”, alertou Cloves Lorencini, um os comerciantes da Vila Rubim.
O motivo, o baixo fluxo de clientes segundo eles. O senhor Clovis que trabalha a 59 anos na Vila reclama que depois que fizeram a obra, os clientes gastam muito tempo pra entrar na Vila e por isso não ficam. “A rua era de mão dupla, eles colocaram ela em uma mão só, e tem uma parte interditada. Agora os clientes só saem, não tem mais uma rua de entrada”, ressaltou Lorencini.
Luiz Carlos Santana, que também possui comércio no local afirma que aos sábados, o movimento é superior ao da semana, e que com o fechamento da ponte das 7 às 15h a situação se complica. “Todo mundo usa a Vila Rubim como acesso a outras ruas e avenidas. Isso faz com que o transito fique intenso e dificulta os clientes pararem aqui”. Luiz que é proprietário de uma casa de carnes e reformou recentemente o estabelecimento para aproveitar a reformulação da Vila, está decepcionado. “Investi muito dinheiro para a reforma da minha loja, porém não estou tendo retorno. No sábado que é o dia de maior fluxo, com a interdição da ponte seca, a situação fica ruim. Os clientes chegam a gastar uma hora pra entra aqui e no final desistem”, lamentou.
O Diretor de Cultura e Segurança da Associação dos Comerciantes da Vila Rubim, Renato Freixo, informou que em relação à rua Pedro Nolasco, a interdição de uma parte da rua não alterou e em nada o fluxo. “A parte da rua que está interditada, já não era utilizada antes. Por isso que após a obra ela foi isolada. Para evitar seu uso errado”. Freixo que está há 20 anos na associação, acrescenta que a obra era esperada faz muito tempo. “A mão única desta rua era uma obra que há pelo menos 15 anos a associação queria”.
Em ralação ao fechamento da Ponte Seca aos sábados, Freixo admite que ela causa um transito intenso, mas que a associação está tomando providências a respeito. “Entramos em contato com a prefeitura do município. Eles vão mandar no sábado (dia 17/9) a guarda de trânsito para orientar os motoristas no local. Eu mesmo estarei lá para fiscalizar, se este serviço será feito”.
A Prefeitura de Vitória por meio de nota informou que as obras foram feitas a pedido dos próprios comerciantes. “A Prefeitura de Vitória informa que as alterações viárias foram feitas na região para melhorar o fluxo de veículos, durante a interdição da Ponte Seca para o seu restauro. Após a conclusão dessa obra, a Prefeitura criou a rua de lazer na Ponte aos sábados, das 7h às 15h, para trazer novas atividades econômicas e culturais e atrair mais visitantes ao Mercado da Vila Rubim, a pedido dos próprios comerciantes por meio de sua associação”.
A nota acrescenta que novos locais para que os clientes estacionem seus carros foram criados. Como um estacionamento rotativo com 150 vagas. Uma área embaixo da ponte que estava cercada também foi disponibilizada para estacionamento.
“Sobre o acesso ao Mercado, por hábito, os motoristas, que seguem sentido Segunda Ponte – Centro de Vitória utilizam a entrada da Avenida Marcos de Azevedo, congestionando o local. Eles e os que precisam retornar na região não têm utilizado o novo acesso: conversão à esquerda na avenida Elias Miguel para a Avenida Pedro Nolasco, que virou mão única”.
A Prefeitura ainda confirmou que como solicitado pela associação dos comerciantes a Secretaria de Transporte, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran) vai instalar placas para orientar os motoristas e que eles terão o apoio da Guarda Municipal que “vai intensificar o seu trabalho na região, sobretudo orientando os condutores para que não estacionem na Pedro Nolasco, dando fluidez a região”, finaliza.
Por Redação Multimídia ESHOJE com Hanna Carolina ([email protected])

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