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Dermatologista reforça importância de tratar a hanseníase para evitar sequelas

hanseniaseNo último domingo do mês de janeiro, próximo dia 28, é celebrado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. Mas o que é a hanseníase, doença que antigamente era conhecida como “lepra” e ainda hoje é envolta em muitos mitos?

A dermatologista e cooperada da Unimed Vitória, Isabella Portela, explica que a hanseníase é uma doença crônica e infecciosa, causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, capaz de infectar um grande número de pessoas. A médica conta que, embora ainda assuste muita gente, a doença, que atinge pele e nervos, tem cura e precisa ser tratada com atenção para não deixar sequelas, que podem tornar a pessoa incapaz para desenvolver rotinas diárias.

Como identificar e tratar – A especialista explica que a maneira como a hanseníase se manifesta varia de acordo com a genética de cada pessoa. “A hanseníase pode se apresentar com manchas mais claras, vermelhas ou mais escuras, que são pouco visíveis e com limites imprecisos, com alteração da sensibilidade no local associado à perda de pelos e ausência de transpiração. Quando o nervo de uma área é afetado, surgem dormência, perda de força muscular e retrações dos dedos, com desenvolvimento de incapacidades físicas. Nas fases agudas, podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos, cotovelos e pés”, relata.

A dermatologista esclarece que a transmissão da hanseníase se dá por meio de convivência muito próxima e prolongada com o doente, que não se encontra em tratamento, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. “Tocar a pele do paciente não transmite a hanseníase”, fala.

O tratamento para a doença é eficaz e cura o doente. “Após a primeira dose da medicação não há mais risco de transmissão durante o tratamento e o paciente pode conviver em meio à sociedade”, diz a médica.

Dados – Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam redução de 34,1% no número de casos novos diagnosticados no Brasil, passando de 43.652, em 2006, para 28.761 no ano de 2015. Mas, mesmo com essa redução, o País tem a segunda maior incidência de hanseníase: são mais de 15 casos por 100 mil habitantes, com destaque aos estados de Mato Grosso (que registra o maior número deles), Pará, Maranhão, Tocantins, Rondônia e Goiás.

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