Depois do município de Vitória implantar o sistema eletrônico de monitoramento, Vila Velha também terá o “cerco inteligente” a fim de melhorar a segurança na cidade. Na capital capixaba o sistema visa ao combate ao roubo de carros e a todos os tipos de crimes que envolvem o uso de carros, foi implantado em abril. E, no primeiro mês, conseguiu recuperar quatro carros e mais quatro motocicletas roubadas.
De acordo com o secretário de Defesa Social e Trânsito de VV, Oberacy Emmerich Júnior, o município aguarda apenas a aprovação do Legislativo Municipal para iniciar o processo de aquisição dos equipamentos. “O projeto é fundamental e muito importante para a nossa cidade. Por isso, pretendemos implantá-lo o mais rápido possível”, destacou o prefeito Max Filho, na Assembleia Popular realizada na última segunda-feira (4).
O “Cerco eletrônico” consiste em um projeto que prevê a instalação de, pelo menos, 40 câmeras fixas com capacidade de captar imagens em alta resolução em mais de 20 pontos estratégicos e também nas entradas e saídas da cidade. Para viabilizá-lo, a Prefeitura investirá R$ 500 mil em câmeras e equipamentos.
O recurso, proveniente de um convênio com a Petrobras Distribuidora, é um saldo de uma verba de mais de R$ 3 milhões – parte já utilizada na modernização do Centro de Operações de Vila Velha. No acordo, o município faz a concessão de um terreno para a instalação de uma estação redutora de gás natural e, em contrapartida, a Petrobras libera os recursos para aquisição de 40 câmeras HD, com visão noturna e identificador de placas, para implantação do “Cerco eletrônico”.
Vitória
Com a implantação do sistema, todas as entradas e saídas de Vitória foram contempladas, assim como as ligações entre a área continental e a ilha. São 18 barreiras, através das quais os veículos são visualizados por câmeras sempre que entram ou saem dessas áreas. Os pontos foram implantados em locais estratégicos, garantindo a eficiência do sistema.
No total, são 70 câmeras com sistema de monitoramento OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres), que leem as placas e fotografam as traseiras dos veículos, gerando um banco de dados com todos os carros que passam pelas barreiras. Automaticamente, os dados são cruzados com a base do Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), que tem as informações do carro.