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Delegado e Investigador da PC são afastados por acusação de vender carro apreendido

carro mpesA Justiça determinou o afastamento liminar, por 180 dias, do delegado Judson de Oliveira Marques e do investigador da Polícia Civil, Jefferson do Sacramento Borges. Os dois são alvos de Ação de Improbidade Administrativa, do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), que investiga vantagem patrimonial indevida com a venda de um carro que estava num depósito da Serra. Também está sendo requerida a perda dos cargos públicos e dos direitos políticos de ambos.

Outras quatro pessoas também estão envolvidas no caso: o advogado Felipe Campos Barbosa dos Reis, para quem foi repassado o veículo; os irmãos Alexander dos Santos Ribeiro e Arleson dos Santos Ribeiro, que teriam modificado a placa; e Renato Ferreira Borges, acusado de falsificar a assinatura do antigo dono do carro. A justiça pede, entre as condenações deles, o pagamento dos custos processuais.

Segundo a investigação do MPES, os seis envolvidos comercializaram um veículo Toyota Hilux SW4, que estava no pátio do bairro Alterosa, na Serra, sob restrição de perda em favor da União, decretada pelo juízo da 3ª Vara Criminal de Cariacica. O grupo negociou a caminhonete pelo valor de R$ 102.470,00.

De acordo com o MPES, a caminhonete foi apreendida em 25 de junho de 2015. A sentença condenatória, de 7 de junho de 2016, decretou a perda do veículo em favor da União, visto que o objeto foi apreendido no momento em que um homem, identificado como Vanderson Gonçalves Pereira, transportava arma de fogo, em um crime de tráfico de drogas.

Mesmo não tendo nenhuma ligação com o caso, conforme os autos do Inquérito Policial, já que o  veículo nunca esteve vinculado ao 24° DP de Novo Horizonte, na Serra, onde atuava como delegado, Judson de Oliveira Marque conseguiu a liberação e entregou a caminhonete a Felipe Campos Barbosa dos Reis sem autorização, uma vez que o carro não mais estava apreendido em Inquérito Policial, e sim em Ação Penal.

Foi instaurado um Inquérito Policial pela Divisão de Crimes Funcionais (DCF) da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Estado para apurar esse fato, que deu origem à denúncia contra o delegado. Judson de Oliveira Marques é alvo de outros processos envolvendo a liberação de um preso e a negociação de outro veículo.

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