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Defesa vai pedir que assassino de Milena seja ouvido sem a presença dos outros réus

Dionathas é acusado de executar os disparos que atingiram a médica. Foto: Divulgação
Dionathas é acusado de executar os disparos que atingiram a médica. Foto: Divulgação

A defesa de Dionathas Alves, acusado de atirar e matar a médica Milena Gottardi, no Hospital das Clínicas, em Vitória, vai pedir que ele seja ouvido sem a presença dos demais réus.

O advogado que o representa, Leonardo Rocha, tem a expectativa que ele seja ouvido primeiro, ou por último, nesta sexta-feira (23). Disse ainda que Dionathas vai detalhar encontros e diálogos com os outros réus antes do crime.

“É um grande desafio. Ontem saí do presídio às 23h, após mais de três horas de conversa. Ele está bastante apreensivo com os efeitos do seu depoimento. O mais importante desse processo hoje. Ele participou diretamente desse crime e me disse ontem que vai trazer informações preciosas de quem cometeu esse crime. Queremos que ele preste um depoimento livre de qualquer pressão psicológica e coação moral, para conseguir continuar colaborando com os fatos. Não traz a vítima de volta, mas ameniza o que ele fez cometendo esse crime bárbaro”, explicou o advogado.

Leia também: Advogado da família de médica assassinada diz que provas de crime são “fartas”

Leonardo disse ainda que Dionathas se preocupa com a integridade física da família. “Eu disse para ele ter tranquilidade e falar a verdade, porque vai ajudá-lo a enfrentar as consequências dos seus atos”. O advogado voltou a afirmar que não há provas contra Bruno Broetto, cunhado de Dionathas, e apontado como quem roubou a moto utilizada pelo atirador no crime. Diante disso, quer que ele seja retirado do processo.

“Na verdade o que temos hoje é uma grande expectativa. Na parte do Bruno, que consigamos fazer justiça e que a vingança não tome o lugar disso. Das mais de 15 testemunhas de acusação, inclusive de todos os responsáveis pela investigação, nenhuma prova direta ou indireta foi produzida em desfavor dele, nem mesmo com relação ao dito roubo da moto. Que paguem aqueles que cometeram esse crime”.

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