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Defensoria constata óbvio: situação desumana na Unaed

Wéverton Campos – [email protected]

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De acordo com o representante do núcleo de direitos humanos da Defensoria, Pedro Temer, a demora da entrada na causa foi por “provavelmente não existir defensor com tempo e capacidade qualitativa para assumir o caso”. Segundo ele, já existe um procedimento instaurado na Defensoria desde o ano de 2013 para averiguar as denúncias de violação dos direitos humanos, mas que outras instituições estavam na lista de prioridades do órgão como, por exemplo, a Unidade de Internação Socioeducativa (Unis), também localizada em Cariacica.
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Além de pedir a transferência de pasta da Unaed, que o Insituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) prometeu em 2009 transferir para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (Seadh), a ação civil pública deve requisitar também melhoria da qualidade do atendimento aos pacientes e aumento do quantitativo de profissionais. O destino dos internos – se deverão ir ou não para casas terapêuticas – ainda está sendo discutido pelos defensores. De acordo com Temer, será feita uma perícia com especialistas para que se chegue a um acordo sobre essa questão.
Pedro Temer afirmou também que, ao menos por enquanto, a Defensoria Pública não pretende realizar inspeção nas quatro casas residenciais administradas pelo Instituto de Gestão Social do Terceiro Setor (Iges) e Movimento paz Espírito Santo (Paz-ES), por meio de convênios com o Iases, para onde foram transferidos 35 internos da Unaed em abril e maio de 2012.“A fiscalização das casas-lar é um outro momento. Talvez em um futuro possamos fazer uma investigação lá. Agora temos outras prioridades. A Unaed hoje aparentemente tem mais violação de direitos humanos”, enfatizou.
Velhos conhecidos
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Veja outras matéria sobre a Unaed

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