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De projetos audaciosos e promessas nunca cumpridas por prefeitos da Grande Vitória

metro de superficieSe o aeroporto de Vitória demorou 15 anos para virar promessa cumprida, há algumas que podem nunca deixar o status de “promessa”. Quem não lembra do emblemático metrô de superfície, prometido pelo ex-prefeito de Vitória, João Coser? O projeto tomou boa parte da campanha eleitoral do petista para as eleições municipais de 2004 e 2008, mas ele deixou o cargo sem sinal de realização. Menos mirabolantes, porém audaciosas, são algumas promessas dos atuais prefeitos da Grande Vitória desde que assumiram suas cadeiras.

Na campanha de 2012 o prefeito da capital, Luciano Rezende (PPS), prometeu a construção da “marina pública” e a implantação do Parque Tecnológico Metropolitano de Vitória. A marina já teve edital publicado em 2017, suspenso e republicado no fim do mesmo ano. “O próximo passo é a abertura das propostas no dia 24 de abril para seleção do melhor projeto”, explicou a prefeitura, por nota. Depois, ainda é preciso lançar edital para construção e operação do equipamento. A previsão da prefeitura é que a obra tenha início somente no primeiro trimestre de 2019.

A construção do Parque Tecnológico começou em setembro de 2017 e, caso a obra mantenha o cronograma, é possível que Luciano termine sua gestão com parte do empreendimento entregue. “O Centro de Inovação, primeiro prédio do Parque Tecnológico, já está sendo erguido em Goiabeiras e deve estar concluído no segundo semestre de 2019”, esclareceu a prefeitura.

Foto de André Sobral
Foto de André Sobral

A população de Vitória aguarda, ainda a revitalização da Vila Rubim, conclusão de obras de escolas e unidades de saúde.

Teatro arrastado
Em seu terceiro mandato, o prefeito Audifax Bercelos (Rede) já teve tempo para tirar o tão sonhado teatro da Serra do papel, uma dívida municipal relativa ao ano de 1995, pela contrapartida da doação de um terreno para o estabelecimento de duas empresas. A promessa foi estabelecida no plano de governo de 2012 e, depois de inúmeros impasses, o prefeito assinou um protocolo de intenções com o Serviço Social do Comércio (Sesc) para a construção de um teatro para 600 pessoas e um centro de convenções para 1.200, mediante a sessão, por meio de lei, de um – outro – terreno para a construção da estrutura. A previsão da construção é somente para 2019, sendo provável que não seja entregue antes do fim da gestão do redista.

440_hospital_materno_infantil__2_1-50204Outra obra que se arrasta é o Hospital Materno Infantil, o maior do Espírito Santo, cujo contrato para construção foi assinado pelo antecessor Sérgio Vidigal (PDT), no final de seu mandato, em 2012. A previsão é que, caso siga o cronograma, a obra esteja concluída para o atual prefeito inaugurar, em 2019.

Considerado por críticos uma obra salomônica, o Polo de Inovação Tecnológica da Serra é promessa de 2012, mas ainda não saiu do papel. O Estádio Municipal da Serra também é uma promessa que parece ter ficado de escanteio.

Cariacica sem ginásio e hospital
Mesmo se tratando de obras com recursos federais e estaduais, o Hospital Geral de Cariacica e o Centro de Iniciação Esportiva (CIE) eram promessas de campanha do prefeito Juninho (PPS), na corrida eleitoral de 2012. Se ele não tivesse vencido as eleições de 2016, não teria entregue nenhuma. Mas ainda há chances para o CIE. “As obras do Centro de Iniciação Esportiva (CIE) encontram-se em fase final. O prazo para entrega é 30 de agosto”, informou a prefeitura.

Já com relação à construção do Hospital Geral de Cariacica, o órgão informou que a parte do município era somente a cessão do terreno. De acordo com a prefeitura de Cariacica, outras propostas do prefeito Juninho relativas à corrida eleitoral de 2012, estão a criação da área de eventos municipal, cujo “projeto deixou de ser viável… considerando a crise econômica”; a criação do Centro Municipal de Especialidades Médicas, ainda em “fase de planejamento”; a criação de um polo empresarial, que “está em fase de implementação”; a construção do primeiro Centro de Convivência da Terceira Idade de Cariacica, para o qual a prefeitura “aguarda liberação de recursos” e a tão sonhada revitalização e humanização da orla de Cariacica.

Foto: PMVV
Foto: PMVV

Já em Vila Velha a população nem acredita mais quando se fala em ações pelo turismo. Quando concorreu, em 2012, Max Filho prometeu um planetário no Morro do Marista e a implantação de “elevatória tipo funicular ao Morro do Moreno com visual para a praia da Costa, a entrada da baía de Vitória e Vila Velha e o Oceano”. Mas não manteve isso nos planos de 2016 e a revitalização do Moreno, Parque da Prainha e outras medidas – compromissos de campanha – nem sinal.

Dentre suas propostas mais arrojadas também estão a implantação de um polo de desenvolvimento de tecnologia digital e o “Plano Geral de Ocupação das áreas incluídas na região do Vale Encantado, no sentido de desenvolvimento de um setor integrado de logística e Porto Digital”, sobre os quais ainda não se têm notícia.

Quem mora em Viana ouviu do prefeito Gilson Daniel um bom cemitério, estádio municipal e moradias ecológicas. Na prática, nada!

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Comentários
  1. Resultado: governantes medíocres e sem capacidade administrativa.
    Completamente demagogos com interesses políticos maiores, ministrando a miséria para tirar proveito político com projetos sociais que não tiram o cidadão da tutela do estado.
    Quanto aos projetos voltados para o transporte público, nada é feito para atender sempre os empresários do setor e seus altos lucros.
    Sugiro alterar o início da constituição estadual para “tudo pelo ônibus, para o ônibus, e somente o ônibus!”.

  2. transporte público caos terminais apresentando obras em cima da hora levando pânico aos usuarios tem que ter quebra do monopólio do transporte público novas opções de transporte metrô na grande vitória pac ou avançar prodest pac 2 estudo e ciência constituiçÃO estadual e direito humanos pessoas trânsito super lotaÇão ibge

  3. matéria sobre armagedom terapia inglesa na grande vitória lei de mobilidade urbana artigo retrospectiva de criaÇao de metrô na grande vitória projetos nada aprovados

  4. Todos esses citados devem muitas desculpas para as pessoas que colocaram eles lá, acredito que todos eles estão super bem atualmente, quem optou para dar uma chance para eles ainda passa por problemas que esses não resolveram no passado

  5. Sem dúvida alguma, o melhor modal de transporte para a Grande Vitória ainda é o MONOTRILHO (de preferência SUSPENSO, isto é, igualzinho o modelo alemão ao invés do paulistano que é conectado no sentido contrário). Por isso, acredito que se a população de toda a Grande Vitória se mobilizarem e elaborarem um abaixo-assinado, plebiscito, etc. e todos juntos pressionaram os prefeitos das 5 cidades principais turísticas (Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica e Guarapari), o governador Renato Casagrande, além do presidente Bolsonaro, isso ajuda muito viu gente!? O MONOTRILHO, que deverá interligar o aeroporto, a rodoviária interestadual, etc., que passe ao lado principalmente da Terceira Ponte e do Convento da Penha, claro!?

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