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CRM também quer suspensão imediata de materiais fornecidos pela Alfa Medical

Com as novas diligências da operação Lama Cirúrgica realizada, pelo Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), o Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES) orientou a suspenção imediata do uso de qualquer material fornecido pela Alfa Medical. O mesmo já tinha sido feito em relação a Golden Hospitalar, já que ambas são investigadas.

A operação teve início em 26 de outubro de 2017, após uma denúncia anônima e as investigações desarticularam um esquema criminoso que envolvia as duas empresas, acusadas de reprocessar, falsificar e fornecer materiais médicos hospitalares descartáveis usados como sendo novos. O material, com rótulos adulterados, era usado em hospitais particulares da Grande Vitória.  E chegaram a serem usados em pacientes de tratamento de combate ao câncer e cirurgias ortopédicas.

Na primeira fase, na última terça-feira (16), foram presos os empresários Gustavo Deriz Chagas, 41, e Marcos Roberto Krohling Stein, 37, além do enfermeiro Thiago Waiyn, 36, todos ligados à empresa Golden Hospitalar, da Serra. A polícia cumpriu ainda três mandados de busca e apreensão. Já nesta quinta (18), o alvo foi a Alfa, localizada em Bairro de Lurdes, Vitória, onde ninguém foi preso, mas a política fez apreensão de documentos, computadores e novos materiais.

De acordo com o CRM-ES, todo descarte de materiais médico-hospitalares exige coleta diferenciada, tanto os que estão com prazo de validade vencido quanto os que já foram utilizados. Declarou ainda que, é de fundamental importância que o fluxo de entrada e de descarte desses materiais seja revisto pelas unidades hospitalares, a fim de evitar riscos aos pacientes e transtornos de toda ordem.

De acordo com o gerente do Nuroc, delegado Raphael Corrêa, as investigações da segunda empresa envolvida, Alfa Medical Ltad, começaram no mês de dezembro do ano passado, após informações de que os sócios estariam envolvidos em fraudes relacionadas a adulterações de etiquetas de produtos para saúde.

Raphael Corrêa explicou ainda que, com o crime, os envolvidos superfaturavam em até mil por cento os preços dos produtos. Os acusados irão responder por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, adulteração de produto destinado a fins medicinais e estelionato. O proprietário da empresa, que não teve o nome divulgado, foi indiciado por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, adulteração de produto destinado a fins medicinais e estelionato.

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