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Criança morre após ser espancada durante quatro dias pelo pai, em Dores do Rio Preto

santa casa
Hospital para onde Artur foi levado, mas não resistiu aos ferimentos, e morreu.

Um menino de apenas cinco anos, identificado como Artur Moura e Silva, morreu após passar quatro dias sendo agredido pelo próprio pai, Adeildo Souza da Silva, 26, no distrito de Dores do Rio Preto. O homem confessou o crime a polícia, e alegou que tem problemas psicológicos.

“Ele alegou que sofre de depressão e não explicou o motivo da violência, apenas que toma remédio controlado”, disse o delegado responsável pelo caso, Carlos Vitor, da Regional de Alegre.

Em uma tentativa de “curar” a criança, os pais chegaram a leva-lo até um Centro Espírita em Mundo Novo, localidade de Dores do Rio Preto, na manhã da última quarta-feira (15). No local, uma pessoa, ao perceber a gravidade da situação, chamou uma ambulância e a criança foi levada ao Pronto Socorro, de onde foi transferida para a Santa Casa de Guaçuí.

O menino deu entrada no hospital por volta das 15h, levado pela mãe Luane Silva,de  28 anos, debilitado, com diversas lesões pelo corpo, sinais de febre e convulsões. Ela não teria conseguido explicar à equipe médica a origem dos ferimentos do filho, dizendo que Artur vinha reclamando de dores pelo corpo.

Luane Silva também teria dito que recebeu uma mensagem de bisavô falecido, determinando que ela teria que praticar as agressões no filho, numa espécie de chamado, e que por questões religiosas, levou a criança a uma casa espírita, antes de procurar o hospital.

A morte de Arthur foi confirmada as 19h da última quarta-feira (15).  A Polícia Militar foi acionada e levou a mãe e o pai do menino, junto com o responsável pelo Centro Espírita, para prestarem esclarecimentos na delegacia de plantão, em Alegre.

Depoimento

Em depoimento ao delegado, que se estendeu até manhã de hoje (16), a mãe confessou que o pai agredia o filho, mas não interviu porque teria sido ameaçada de morte. Disse ainda que ao perceberem que a criança estava trêmula e sem responder aos chamados da família, resolveram levá-la até o centro espírita para ser “rezada”.  O casal também tem uma filha adotiva, de sete anos.

O pai  foi preso em flagrante e será encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro. A mãe foi ouvida e vai responder em liberdade. O corpo de Artur foi encaminhado ao Serviço Médico Legal de Cachoeiro. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento.

Com informações de jornal Aqui Notícias

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