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Cresce aposta de alta da Selic em junho

Apesar de os economistas só preverem aumento da taxa básica de juros (Selic) no ano que vem, no mercado financeiro crescem as apostas de uma alta ainda este ano, principalmente após a crise deflagrada com a greve dos caminhoneiros. As curvas de juros já mostram uma possibilidade de 50% de um aumento da Selic já na reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Nesta quarta-feira, 6, o juro básico está em 6,5% ao ano, e as indicações do BC são de que ficará estável por muitos meses.

Na terça-feira, 5, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 subiu de 11,35% para 11,80% no fechamento da sessão regular. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou na máxima de 10,95% (ante 10,57% na segunda-feira) e a do DI para janeiro de 2021 encerrou na máxima de 9,05% – na segunda-feira, fechou em 8,76%. O DI para janeiro de 2019 avançou de 6,712% para 6,900% e para janeiro de 2020 foi de 7,62% para 7,89%.

Profissionais já avisavam que a melhora vista na segunda nos ativos não se sustentaria. É longa a lista de fatores negativos: receios de agravamento da crise fiscal após a crise dos combustíveis, possibilidade de mudança na política de reajuste de preços da gasolina, fortalecimento de candidatos com perfil heterodoxo nas pesquisas de intenção de voto para presidente e temor de aumento da ingerência política na área econômica.

Na queda de braço dentro do governo, que já resultou na saída de Pedro Parente da presidência da Petrobrás, o mercado desconfia que a equipe econômica pode ficar enfraquecida e, por isso, adiciona prêmio à curva de juros. Entre os temores do investidor, está a dúvida sobre quem vai pagar a conta dos subsídios ao diesel.

O mercado também piorou na terça-feira à medida que os leilões extraordinários de contratos de swap cambial do BC, no começo da tarde, foram incapazes de aplacar a trajetória ascendente da moeda americana. “O dólar ignorou a intervenção e o mercado foi para cima. O DI reagiu, com a leitura de que o nível do dólar pode ser uma preocupação para o BC na inflação”, disse um gestor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Denise abarca
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