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Cresce a demanda e cai a oferta de imóveis em Vitória e Vila Velha

Foto perspectivaCom a queda do volume de lançamentos imobiliários registrada nos últimos anos – por conta da crise – o mercado consumidor já vivencia a falta de ofertas em basicamente todas as tipologias de imóveis ofertados nas cidades de Vitória e Vila Velha. Isto significa que nos dois municípios há mais procura por determinados tipos do que unidades disponíveis para comercialização, de acordo com a amostragem de janeiro verificada pelo Índice Ademi-ES/VivaReal, que afere mensalmente o comportamento dos imóveis prontos verticais à venda e para locação.

Em pelo menos três tipologias de apartamentos à venda em Vitória, a demanda supera a oferta. É o caso das unidades de três dormitórios que apresentaram busca de 50,1%, ante uma oferta de 46,8%. Os dois quartos obtiveram um empate técnico, registrando procura de 31,2% e oferta 32,2%. As unidades de um quarto também tiveram em alta – puxada pela demanda de estudantes em busca de moradia para estudar na capital por ocasião do início do ano letivo – com 5,7% de busca, contra uma oferta de 3,4%.

 Já em Vila Velha, os três dormitórios obtiveram em janeiro uma busca de 42,3%, ante uma oferta de 37,3%. Os dois quartos registraram uma demanda de 39,8% e oferta aquém da vontade do comprador: de 36,5%. Os imóveis de um quatro acompanharam a dinâmica de Vitória, com procura de 3,4% e oferta de 1,2%.

Setor de aluguel registra alta na procura por imóveis
Como já era esperado, o setor de locação reagiu bem durante o mês de janeiro, que é tradicionalmente reconhecido como um período de aquecimento da procura por imóveis para locação, sobretudo nas cidades de Vitória e Vila Velha. Essa busca está associada ao início do ano letivo e à transferência de profissionais de outros estados para trabalhar em empresas locais. Segundo o Índice Ademi-ES/VivaReal houve um aumento de 57% no acumulado de 2017 para 62% em janeiro deste ano em Vitória; e de 63% para 67% em Vila Velha.

Desde dezembro, a pesquisa já sinalizava aumento da demanda para compra de unidades de um quarto em Vitória, talvez pelo fácil acesso à universidade federal e faculdades mais procuradas. Essa demanda naturalmente se manteve durante o mês de janeiro, porém com uma pequena conversão para intenção de locação, podendo mais adiante se reverter para uma possível compra.

“Os dados apresentados em janeiro pelo Índice corroboram o que o mercado vem sinalizando há alguns meses para a população. Os estoques vêm baixando gradativamente e na outra ponta não havia planejamento das empresas em lançar novas unidades. Ou seja: existe atualmente em muitas regiões uma escassez de determinados tipos de produtos. No entanto, acreditamos que haverá nos próximos meses uma readequação entre oferta e procura devido à retomada gradativa dos lançamentos. Mas os novos produtos virão com preço mais elevado. Estima-se que haverá um aumento entre 20% e 30%”, analisa Gustavo Figueiredo, diretor da Ademi-ES.

Com relação à locação, a alta foi puxada pelo período do ano. “Por conta do início do calendário letivo nas faculdades e universidades é natural que a busca por locação se intensifique, pois geralmente é a primeira opção pensada pelo cliente. Porém, vimos que em dezembro, ou seja, um pouco antes, o capixaba pesquisou no site a opção de compra de unidades menores de um quarto”, lembra Figueiredo.

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