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Covid-19: descubra os fatores e os hábitos de vida que interferem na imunidade

Covid-19: descubra os fatores e os hábitos de vida que interferem na imunidadeAprendemos desde pequenos que o nosso sistema imunológico é formado por um conjunto de soldados defensores contra organismos invasores potencialmente maléficos. Mas por que ele é diferente entre uma pessoa e outra? “Existem alguns fatores genéticos, além da idade, do estilo de vida, de comorbidades e de hábitos de higiene que interferem na nossa capacidade imunológica. E é exatamente por isso que algumas pessoas são mais susceptíveis a complicações que outras quando são infectadas pelo Novo Coronavírus”, explica a farmacêutica Luisa Saldanha, diretora científica de uma rede de farmácia de manipulação do Brasil.

De acordo com a farmacêutica, os fatores genéticos levam em consideração alterações já existentes no organismo com relação ao sistema imunológico, enquanto a idade é um fator que também pesa na balança: “Quanto mais jovem, menor o risco de complicações. Pessoas acima de 60 anos, ou que tenham uma condição de saúde subjacente (comorbidades incluindo diabetes e pressão alta), correm o risco de sintomas graves e até a perda de vida”, diz Saldanha.

Com relação ao estilo de vida, interferem na imunidade hábitos como: alimentação desbalanceada, sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool e estresse. “Além disso, hábitos de higiene, como lavar as mãos, protege você e as pessoas ao seu redor, restringindo a propagação do coronavírus e outros microrganismos”, diz a farmacêutica.

Covid-19: descubra os fatores e os hábitos de vida que interferem na imunidadeComo aumentar a imunidade

Nutrição com baixo teor de carboidratos – Reduzir a ingestão de açúcar ajuda seu sistema imunológico, pois remove uma fonte de alimento para as bactérias patogênicas do intestino, que reduzem as colônias saudáveis da nossa microbiota. “Problemas autoimunes e digestivos são sinais reveladores de desequilíbrio intestinal. Idealmente, seu intestino deve ser 85% de bactérias comensais ou probióticos”, diz a farmacêutica.

Lavagem adequada das mãos – Lavar as mãos adequadamente, por 20 segundos com água e sabão é fundamental para minimizar o risco de contágio. Outra opção é o uso de álcool gel 70%.

Não fumar e beber – Os fumantes têm risco aumentado de contrair infecções e sofrer complicações graves por infecções. “As substâncias tóxicas do cigarro dificultam a circulação de sangue e, por consequência, o transporte de nutrientes para diversas áreas do corpo. Não devemos precisar de mais motivos para não fumar, mas um momento como esse destaca ainda mais a importância”, diz. Com relação à bebida, é comum que, em momentos de estresse, algumas pessoas recorram ao álcool como mecanismo de enfrentamento. “No entanto, estudos mostram uma relação entre o consumo crônico de álcool e o aumento da suscetibilidade a infecções. Alguns desses estudos mostraram um risco aumentado da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) entre os bebedores, complicação pulmonar responsável pela maior parte das mortes relacionadas ao COVID-19”, diz a farmacêutica.

Durma adequadamente – O sono também pode beneficiar nossa função imunológica. “O nosso organismo precisa desse descanso reparador para melhorar a resposta imune”. Para quem sofre com esse problema, um bom ajudante é a suplementação com melatonina, um antioxidante poderoso que melhora a qualidade do sono.

Exercício físico – Quem se exercita tende a sofrer menos infecções do que aqueles que não. “Pode parecer estranho indicar atividade física nesse momento em que devemos ficar em isolamento social, mas tente manter-se ativo o máximo possível dentro de casa: ande, busque exercícios que possam ser feitos e estimule a circulação”, diz.

Gerenciamento do estresse – Sabemos que esse é um momento de extrema preocupação. Mas o estresse é extremamente maléfico para o organismo como um todo, por isso meditação e controle da respiração são excelentes para controlar o problema.

Alimentação – Certos suplementos, sabidamente têm propriedades que estimulam o sistema imunológico. Sabemos que as Vitaminas C, D e o Zinco são importantes, além dos probióticos, que ajudam a reconstituir a microbiota intestinal e também trazem efeitos positivos na resposta imune pela indução de anticorpos e produção de células do sistema imunológico. “Na alimentação, também podemos incluir muitos ingredientes ricos em uma série de nutrientes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico, dentre eles o limão, a cúrcuma, a aveia, o gengibre, o açaí, a linhaça, o brócolis, o mel, o amendoim e a soja”, finaliza.

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