Os corpos dos irmãos Joaquim Salles, 3, e Joaquim Salles, 6, permanecem no Departamento Médico Legal (DML), em Vitória. Eles já estão liberados desde a última segunda-feira (7), após serem identificados por exame de DNA, mas dependem de uma autorização judicial para que sejam retirados e, então, a família possa realizar enterro e sepultamento, em Linhares. A expectativa é que isso aconteça durante o dia.
Para acompanhar enterro e velório do filho e enteado, George Alves precisa de uma autorização da Secretaria de Estado da Justiça (SEJUS). Procurada, a SEJUS respondeu por nota que, até o momento, não recebeu nenhum pedido para liberação do detento.
A funerária contrata pela família informou que, até o momento, ninguém fez contato para que eles venham a Vitória buscar os corpos. Sendo assim, não podem informar uma previsão para sair de Linhares. A reportagem esteve no DML de Vitória, e até por volta das 10h, nenhum familiar das crianças foi ao local.
Além do resultado do exame de DNA nas vítimas, também é esperado que o laudo da perícia feito pela Polícia Civil na casa onde tudo aconteceu fique pronto. Com o uso do produto Luminol, os peritos identificaram vestígios de sangue.
Joaquim e Kauã Salles foram encontrados carbonizados na madrugada do dia 21 de abril, na casa onde moravam, em Linhares, Norte do Espírito Santo. No dia 28 de abril, o pastor George Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, foi preso preventivamente, por 30 dias. A prisão foi solicitada pelo Ministério Público, para não prejudicar o andamento das investigações. Ele está isolado numa cela do Centro de Detenção Provisória de Viana
